Clientes têm as temperaturas medidas antes de entrarem em supermercado em Kanchanaburi, Tailândia (ilustrativa/PM)
A Tailândia está estendendo novamente seu decreto de emergência por mais um mês, o qual expiraria na quarta-feira (1º), mas o primeiro-ministro disse que ele deveria ser mantido como precaução.
Publicidade
“Não temos a intenção de restringir a liberdade de ninguém. Estamos todos juntos nisso. Mas estamos preocupados mais com a propagação do vírus, que está desenfreada no exterior”, disse o primeiro-ministro Prayut Chan-o-cha em uma coletiva de imprensa.
O decreto foi anunciado no fim de março, após o país ter vivenciado um aumento no número de infecções. Ele foi prolongado duas vezes desde então.
Grande parte das restrições já foi suspensa e alguns locais de alto risco – incluindo escolas e bares – devem reabrir na quarta-feira.
Um porta-voz disse que o decreto permitirá às autoridades restringirem voos internacionais, aplicarem quarentena sobre aqueles que retornam e fecharem negócios instantaneamente, se necessário.
A ordem renovada expirará no fim de julho, mas oficiais dizem que isso pode mudar, dependendo da situação.
O primeiro-ministro tailandês Prayut Chan-o-cha (NHK)
Enquanto isso, a Índia registrou mais de 19 mil novas infecções na segunda-feira (29). O país tem o quarto maior número de casos no mundo.
O mais recente aumento ocorre enquanto o governo relaxa gradualmente as restrições sobre atividades econômicas devido ao desemprego em agravamento.
Um lockdown nacional foi imposto em março, mas lojas e restaurantes retomaram operações em larga escala neste mês.
A capital, Nova Déli, é a área mais afetada do país, com mais de 83 mil infecções. Oficiais estimam que o número vai disparar em mais de seis vezes até o fim de julho e que 80 mil leitos serão necessários, mas somente 13 mil estão disponíveis.
Fonte: NHK