Japão diz que decreto da lei de segurança da China para Hong Kong é ‘lamentável’

O G7 emitiu uma declaração conjunta em meados de junho manifestando “grave preocupação” e pediu à China que reconsiderasse a medida.

Pessoas na área comercial de Tsim Sha Tsui, Hong Kong, julho de 2019 (ilustrativa/PM)

O Japão disse nesta terça-feira (30) que o decreto reportado da China de uma lei de segurança nacional para Hong Kong é “lamentável”, visto que ela afeta a confiança internacional no princípio “um país, dois sistemas” governando a abordagem de Pequim à ex-colônia britânica.

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“Seria lamentável se a lei de segurança nacional fosse decretada (como reportado pela mídia) apesar de fortes preocupações da comunidade internacional e do povo de Hong Kong”, disse Suga em uma coletiva de imprensa.

“O futuro do ‘um país, dois sistemas’ é importante para nossa nação, visto que temos relações econômicas próximas e intercâmbios de pessoas com Hong Kong”, disse o principal porta-voz do governo.

Na terça-feira, a China decretou uma lei de segurança nacional para reprimir o que Pequim vê como atividade subversiva em Hong Kong, divulgou a mídia no local, uma medida que põe em perigo os direitos humanos e liberdade no território.

Visto que o plano de Pequim para impor a lei de segurança para Hong Kong emergiu em maio, o Japão usou vários canais para transmitir sua posição sobre Hong Kong para a China. Tóquio também manifestou sua “séria preocupação”, aumentando gradualmente sua retórica.

O Grupo das 7 nações industrializadas (G7) emitiu uma declaração conjunta em meados de junho manifestando “grave preocupação” e pediu à China que reconsiderasse a medida.

“O decreto da lei de segurança nacional enfraquecerá a confiança internacional no princípio ‘um país, dois sistemas’, então nós coordenaremos com países relacionados e lidaremos com a questão de forma apropriada”, disse Suga.

Sob a política de “um país, dois sistemas” da China, Hong Kong recebeu a promessa de que ele poderia desfrutar de direitos e liberdades de uma região semiautônoma por 50 anos após a ex-colônia britânica ter sido devolvida ao regime chinês em 1997.

A pressão da China pela nova lei é um fator por trás da crescente oposição entre conservadores japoneses ao plano de Tóquio de receber o presidente chinês Xi Jinping como convidado de estado.

A visita, que teria marcado uma suavização nas relações bilaterais, foi adiada nesta primavera devido à propagação do coronavírus.

“Pelo menos por enquanto não estamos no estágio de estabelecer uma data específica”, disse Suga sobre a visita ao Japão do líder chinês, acrescentando que Tóquio e Pequim precisam resolver questões pendentes através de conversas entre seus líderes.

Fonte: Kyodo News and Culture

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Todas as lojas no Japão passam a cobrar pelas sacolas plásticas de compras

Publicado em 30 de junho de 2020, em Sociedade

Todas as lojas, incluindo as de conveniência e supermercados, no país serão solicitadas a cobrar por sacolas plásticas a partir de 1º de julho.

Sacola de plástico e uma eco bag (ilustrativa/PM)

Todas as lojas no Japão, incluindo as de conveniência e supermercados, terão que cobrar pelas sacolas plásticas a partir de quarta-feira (1º) como medida para proteger o meio ambiente.

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Contudo, as sacolas plásticas para compras contam por somente 2% de todo o lixo plástico produzido no país.

Enquanto governo espera que a introdução da cobrança encoraje os consumidores a mudarem seus estilos de vida, o desafio vai acelerar a redução na quantidade total de lixo plástico ao utilizar o lançamento dessas taxas como catalisador.

Para introduzir essas taxas, o governo, em dezembro passado, revisou decretos relacionados à lei sobre contêineres e reciclagem, esperando que cada vez mais pessoas levem suas próprias sacolas quando vão às compras.

Mesmo em e após 1º de julho, as lojas poderão distribuir gratuitamente sacolas plásticas de compras que podem ser usadas várias vezes, assim como aquelas que são decompostas por micro-organismos no mar e aquelas que contêm pelo menos 25% de materiais de biomassa.

Sob diretrizes relacionadas do governo, os estabelecimentos comerciais devem cobrar pelo menos ¥1 por cada sacola plástica.

A introdução do sistema de cobrança obrigatório a nível nacional ocorre em um momento quando lixo plástico marinho está se tornando uma questão global. Muitas áreas em todo o mundo têm visto aves e peixes consumirem plástico por engano ou tal lixo destruir a paisagem costeira.

O mundo está cada vez mais em alerta contra microplásticos

O professor da Universidade de Kyushu, Atsuhiko Isobe, especialista em oceanografia física, alertou que a quantidade de microplásticos será grande o suficiente para afetar a vida marinha nos anos 2060.

Como primeiro passo para liderar o mundo em ações para combater o lixo plástico, o governo decidiu reduzir no país a quantidade de sacolas de compras feitas do material.

O Ministério do Meio Ambiente lançou uma campanha para aumentar de 30% em março para 60% até o fim do ano, a proporção de consumidores que não pegam sacolas de plástico nas lojas.

Mesmo assim, cerca de 9 milhões de toneladas de lixo plástico são produzidas no Japão a cada ano.

O efeito da cobrança por sacolas plásticas em reduzir a quantidade de lixo será limitada, visto que na sociedade há muitos outros itens feitos do material.

“Vamos lançar a cobrança por sacolas plásticas na esperança de conscientizar as pessoas (sobre a gravidade) da questão global”, disse o Ministro do Meio Ambiente Shinjiro Koizumi em uma coletiva de imprensa em 23 de junho.

Fonte:  Japan Times

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