Em um relatório de 250 páginas que avaliou a resposta à disseminação do novo coronavírus em países ao redor do mundo, a Suíça foi selecionada como o país mais seguro e o Sudão do Sul como o mais perigoso. Os Estados Unidos ficaram em 58.º, atrás da Romênia, e a Rússia em 61.º, atrás da França em 60.º.
A pesquisa foi liderada pelo Deep Knowledge Group, um consórcio de empresas e organizações sem fins lucrativos, sob a égide da empresa de investimentos de Hong Kong Deep Knowledge Ventures.
Na produção do relatório Covid-19 Safety, o grupo usou 130 parâmetros quantitativos e qualitativos mais 11,4 mil pontos de dados como base, incluindo eficiência em testes e rastreamento de infecções, resposta do governo e sistemas de saúde, por exemplo.
O interessante aqui é que os rankings de segurança de cada país mudaram significativamente ao longo dos meses. Os países que responderam rapidamente à crise receberam elogios nos estágios iniciais da pandemia, mas agora os países com excelente resiliência econômica são classificados como altos.
“A Suíça e a Alemanha ficaram em primeiro e segundo lugar no ranking mais recente. Esses dois países foram cuidadosamente desbloqueados com base em evidências científicas, sem comprometer a saúde e segurança da população, retomando o desenvolvimento da economia, obtendo altas avaliações positivas”, consta do relatório.
Enquanto isso, os países com pontuação mais baixa estão concentrados principalmente na África e no Oriente Médio. Os Estados Unidos, que continuam sendo o epicentro mundial do COVID-19, com mais do que o triplo dos casos do segundo colocado – Brasil – ficaram em 58.º lugar entre os 200.
Segue abaixo o ranking dos 10 principais países segundo o relatório do Deep Knowledge Group.
- Suíça
- Alemanha
- Israel
- Singapura
- Japão
- Áustria
- China
- Austrália
- Nova Zelândia
- Coreia do Sul
Nesse relatório, o Deep Knowledge Group aponta que o Japão tem um número relativamente pequeno de pessoas infectadas e de óbitos. Em contrapartida, o número de exames foi significativamente menor que a média de outros países, por isso, foi apontado o risco de outra onda de disseminação da infecção no Japão que possui uma enorme população idosa.
Fontes: Forbes Japan e Datanami