O benefício fixo especial criado pelo governo japonês na época da situação de emergência do país, em meio à epidemia do novo coronavírus, deve ser pago para cada residente municipal, independente da idade.
No entanto, na cidade de Nagoia (Aichi), esse benefício no valor de 100 mil ienes foi pago somente para 8,7% da população, com dado até 26 deste mês.
De acordo com o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações, a taxa de pagamento do benefício para as famílias em todo o país, até o dia 24, era de 64,7% dos 58,53 milhões de famílias. E muitos dos municípios já concluíram essa tarefa.
Segundo a justificativa da gestão da cidade de Nagoia, houve problemas com a inscrição online. Com isso, levou-se muito tempo para criar um sistema para evitar pagamentos duplicados, motivo de atraso.
Em 9 de maio se deu início à inscrição online mas devido ao problema na metade de cerca de 40 mil aplicações, esses formulários tiveram que ser reconferidos.
Mesmo nos envios feitos pelos Correios levou-se um tempo de 3 semanas para criar os sistema de prevenção à duplicidade.
Segundo levantamento do jornal Asahi, nos grandes centros ocorrem o mesmo problema de Nagoia. Nas cidades de Osaka e Chiba (províncias homônimas), os percentuais de pagamento são de 3 e 8 por cento, respectivamente, com dados de sábado (27).
Porém nas capitais como Kobe (Hyogo) e Fukuoka (província homônima), mais da metade das famílias já recebeu, chegando a 78% e 53%, respectivamente.
Fontes: Gifu Shimbun e Asahi Shimbun