Previsão dos tufões em 2020 e por onde passarão

Por dois anos consecutivos, 2018 e 2019, foram 29 tufões. Em junho de 2018 formaram-se 4 deles e observa-se que à medida que a temperatura sobe mais surgem.

Tufão Lekima, em agosto de 2019 (Wikipedia)

Entre 2000 a 2009 formaram-se em média 1 a 2 tufões em maio. Este ano foi somente um e em junho ainda é zero. 

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A empresa Weather News traçou uma previsão e estima que até julho o número seja baixo, devendo aumentar a partir de agosto, no pico do verão. A partir de setembro os tufões deverão se aproximar do arquipélago principal e não de Okinawa, como se pensa. Compreenda os motivos.

Tabela da Agência de Meteorologia do Japão mostra o número de tufões por mês e ano, de 2000 a 2019

Em julho, é provável que a atividade convectiva no noroeste do Pacífico seja menos ativa do que o normal devido à alta temperatura da superfície do mar no Oceano Índico. Por esse motivo, espera-se que a ocorrência de tufões seja menor que o normal.

De agosto a outubro, pode ocorrer o fenômeno La Niña ou algo parecido na zona neutra tropical do Pacífico, que fica a oeste da atividade de convecção tropical ou área ativa normal, a leste das Filipinas. Por enquanto é uma tendência. 

É provável que um grande número de nuvens cumulonimbus ocorra em áreas onde a convecção está ativa. São elas que formam um tufão, portanto, espera-se que a localização do tufão seja mais a oeste do que em anos normais, principalmente no outono.

Neste outono o tempo de vida dos tufões tende a ser reduzido devido ao encurtamento do tempo necessário para se deslocar pela superfície do mar. Mas quando a temperatura da superfície é alta os tufões costumam seguir para o arquipélago principal. 

Pontilhado em branco mostra o trajeto médio dos tufões e setas em vermelho a previsão para este ano, de julho a outubro (Weather News)

Em agosto há uma alternância de fortificação e enfraquecimento das áreas de alta pressão sobre o Oceano Pacífico. Por isso, os tufões deverão prosseguir em sentido horário, em torno dessas áreas de alta pressão, seguindo mais à esquerda das ilhas de Okinawa ou se dirigindo para o continente chinês.

Por outro lado, quando a área de baixa pressão estiver enfraquecida o tufão poderá fazer um percurso menos complicado, reduzir a velocidade e seguir para o Japão.

A partir de setembro a previsão é de curso dos tufões sentido arquipélago principal.

Este ano calcula-se que sejam cerca de 26, incluindo o que já passou em maio. Portanto, poderá ser um pouco menos do que nos anos anteriores. Em julho serão poucos mas a partir de agosto deverão surgir mais.

Fontes: Weather News e AMJ

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Emirates demite milhares de pilotos e tripulação de cabine, planeja mais cortes

Publicado em 10 de junho de 2020, em Notícias do Mundo

A aviação é uma das indústrias mais atingidas pelos efeitos do surto do vírus, com companhias aéreas forçadas a demitir pessoal.

Uma aeronave da Emirates (PM)

A Emirates, uma das maiores companhias aéreas de longo curso do mundo, demitiu centenas de pilotos e milhares de comissários na terça-feira (9) enquanto ela gerencia uma crise de liquidez causada pela pandemia de coronavírus, e mais cortes de empregos estão planejados, disseram fontes de cinco companhias.

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A aviação é uma das indústrias mais atingidas pelos efeitos do surto do vírus, com companhias aéreas forçadas a demitir pessoal e buscar planos de resgate financeiro do governo.

Mais demissões em massa são esperadas na Emirates nesta semana incluindo pilotos de Airbus A380 e Boeings 777, disseram fontes na condição de anonimato.

A força de trabalho de 4,3 mil pilotos e cerca de 22 mil comissários poderia encolher em quase um terço de seus níveis pré-coronavírus, disseram três das fontes.

Sem fornecer detalhes adicionais, uma porta-voz da aérea disse à Reuters que alguns funcionários haviam sido demitidos.

“Dado o impacto significante que a pandemia teve em nossos negócios, nós simplesmente não podemos sustentar fontes em excesso e temos que medir de forma adequada nossa força de trabalho em linha com nossas operações reduzidas”, disse ela.

O presidente Tim Clark, que deve deixar a Emirates neste mês, disse que poderia levar 4 anos para a companhia aérea retomar voos para todos os 157 destinos que ela servia antes da pandemia. Ela tem uma frota de 270 aeronaves A380 e 777.

Fonte: Channel News Asia

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