Sobe para 89,7% de recuperados da Covid-19 no Japão

Na região Kanto o maior número de pessoas testadas positiva foi em Tóquio. Em contrapartida o número de pacientes internados caiu, aumentando o de recuperados.

Infográfico: News Digest

Com 22 pessoas testadas positivo em Tóquio, mais 7 em Hokkaido, além de Saitama e Chiba com 3 em cada uma, entre outras. 

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No Aeroporto Internacional de Narita um homem, na faixa dos 30 anos, que retornou do Paquistão no dia 9, residente em Nagano, teve resultado positivo para o novo coronavírus. Está internado em um hospital da província e seus 2 familiares passarão pelo teste PCR. 

Com esses novos casos a somatória do Japão é de 17.297, incluindo os 149 do navio de cruzeiro italiano Costa Atlantica. 

O total de óbitos é de 922 até a manhã de sexta-feira (12) ou 5,3%. 

O número de pacientes graves que necessitam de UTI e aparelho respiratório caiu para 89, sendo um deles do navio italiano.

Até quinta-feira o total de pessoas recuperadas aumentou para 15.507, o que significa 89,7% e queda de pacientes internados, no total de 868. 

O número de testes PCR em 7 deste mês foi de 2.524, informou o governo.  

Veja a situação por província e navios.

Região Província N.º Infectados Mortes
Norte/Nordeste Hokkaido 1.127 91
Aomori 27 1
Miyagi 88 1
Yamagata 69 0
Akita 15 0
Iwate 0 0
Fukushima 81 0
Kanto Ibaraki 168 10
Tochigi 66 0
Gunma 151 19
Saitama 1.013 51
Chiba 911 45
Tóquio 5.448 311
Kanagawa 1.395 89
Hokuriku Niigata 82 0
Toyama 227 22
Ishikawa 299 27
Fukui 122 8
Koshin Nagano 76 0
Yamanashi 68 1
Tokai Gifu 153 7
Shizuoka 77 1
Aichi 510 34
Mie 44 1
Kinki Shiga 100 1
Quioto 360 18
Osaka 1.786 85
Hyogo 699 43
Nara 87 2
Wakayama 63 3
Chugoku Tottori 3 0
Shimane 24 0
Okayama 24 0
Hiroshima 164 3
Yamaguchi 36 0
Shikoku Tokushima 5 1
Kagawa 28 0
Ehime 82 4
Kochi 74 3
Kyushu/Sul Fukuoka 807 28
Saga 45 0
Nagasaki 17 1
Kumamoto 47 3
Oita 60 1
Miyazaki 17 0
Kagoshima 10 0
Okinawa 142 7
Voos fretados da China 14 0
Func. do gov. e teste aeroporto 237 0
TOTAL DENTRO JAPÃO 17.148 922
Cruzeiro Diamond Princess 712 13
Cruzeiro Costa Atlantica 149 0
TOTAL NO JAPÃO 17.860 935
Fontes: Fast Alert, NHK e SBC TV

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Verão pode desacelerar propagação do coronavírus, mas é improvável que o detenha

Publicado em 12 de junho de 2020, em Notícias do Mundo

No Hemisfério Norte, com a chegada dos dias mais quentes, questões começam a ser levantadas se o verão poderia desacelerar a propagação do vírus.

(Imagem ilustrativa/PM)

A chegada do clima mais quente no Hemisfério Norte levanta a questão se o verão poderia desacelerar a propagação do surto de coronavírus.

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Abaixo é o que explica a ciência.

Enquanto clima mais quente tipicamente encerre a temporada anual de influenza em zonas temperadas, só ele não impediu que a pandemia de Covid-19 arrasasse parte do globo. De fato, surtos em países quentes e ensolarados como Brasil e Egito estão crescendo.

Mesmo assim, dados recentes sobre como luz solar, umidade e brisas frescas afetam o vírus fornecem certa razão para otimismo de que o verão poderia desacelerar a propagação.

O novo coronavírus é sazonal?

O vírus ainda não está por aqui tempo suficiente para ter certeza disso.

Infecções respiratórias como influenza e a gripe comum seguem padrões sazonais em regiões temperadas. Condições ambientais incluindo clima frio, baixa umidade interna e passar mais tempo ao ar livre podem todos acelerar a propagação de uma epidemia.

Evidência do mundo real sobre o efeito do clima sobre o novo vírus é mista. Um estudo com 211 cidades chinesas descobriu que temperatura, umidade e luz solar não afetaram a velocidade da propagação.

Dois outros estudos realmente encontraram um efeito, incluindo uma observação em novas infecções em 47 países que ligaram temperaturas mais altas a transmissão mais lenta em lugares como Filipinas, Austrália e Brasil.

“O Hemisfério Norte pode ter um declínio em casos de Covid-19 durante o verão e um ressurgimento no inverno”, concluíram os autores de um outro estudo com 117 países, o qual descobriu que a cada 1 grau de aumento de latitude em distância da linha do Equador estava associado a 2,6% de aumento nos casos.

O chefe do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan, alertou: “Não podemos depender de uma expectativa de que a estação ou a temperatura será a resposta (para a propagação da doença)”.

Por que as doenças respiratórias se espalham de forma diferente no verão e no inverno?

“A razão pela qual presume-se que o clima frio cause a propagação de tosse, gripes e influenza é que o ar frio causa irritação nas vias nasais, o que nos deixa mais suscetíveis a infecções virais”, disse Simon Clarke, especialista em microbiologia celular na Universidade de Reading do Reino Unido.

O tempo frio tende a inspirar as pessoas a passarem mais tempo em ambiente fechados, embora o ar-condicionado também possa fazer com que indivíduos fiquem em casa no verão.

No laboratório, quando temperaturas e umidade aumentam, partículas do coronavírus sobre superfícies perdem mais rápido suas habilidades de infectarem as pessoas – e eles são desativados especialmente rápido quando expostos à luz solar, descobriram pesquisadores do governos dos EUA.

Ainda é uma boa ideia as pessoas lavarem as mãos frequentemente, praticarem distanciamento social e usarem máscara no verão, dizem especialistas. Enquanto partículas do vírus liberadas pela tosse ou exaladas por uma pessoa infectada dispersem mais rápido em ambiente abertos, um estudo descobriu que uma brisa suave poderia transportar gotículas de saliva até 6 metros de altura.

O que há mais sobre se o verão poderia desacelerar a propagação do vírus?

Vitamina D: pesquisadores estão investigando se níveis de vitamina D que regulam a imunidade no sangue das pessoas afetam o quão vulneráveis elas são à infecção pelo novo coronavírus ou o quão doentes elas ficam.

A maioria da vitamina D no corpo vem da exposição da pele à luz solar.

Pólen: um estudo na Holanda de todas as doenças similares à influenza, incluindo a Covid-19, nos últimos anos conclui que concentrações de pólen são um melhor indicador do que a luz solar sobre tendências de doenças respiratórias.

Nuvens de pólen agem como filtros de ar, impedindo partículas do vírus e o pólen ativa respostas imunes, mesmo em pessoas sem alergias óbvias.

O estudo descobriu que doenças similares à influenza começaram a diminuir quando pólen no ar chegou a 610 grãos por metro cúbico, um nível típico a partir do início da primavera até outubro em sua maioria em latitudes médias.

Fonte: Agência Reuters

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