SP multará em R$ 500 quem estiver nas ruas sem máscara

Também serão multados os estabelecimentos comerciais que permitirem a entrada de pessoas sem máscara.

Mulher ajeita máscara no rosto (ilustrativa/PM)

O governo de São Paulo vai multar, a partir do dia 1º de julho, qualquer pessoa que estiver circulando nas ruas ou ambientes públicos sem o uso de máscara de proteção. A multa estabelecida é de R$ 500.

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Também serão multados os estabelecimentos comerciais que permitirem a entrada de pessoas sem máscara. A multa, nesse caso, será de R$ 5 mil por pessoa que estiver no estabelecimento sem a proteção.

“A partir do dia 1º de julho, estabelecimentos comerciais do estado de São Paulo que forem flagrados, pela Vigilância Sanitária, com a presença de pessoas sem máscara, receberão multa no valor de R$ 5 mil por pessoa e por vez. Se tiverem dez pessoas, serão dez multas sucessivas”, anunciou o governador de São Paulo, João Doria.

“Não é cabível, diante de uma pandemia, que em qualquer estabelecimento público, comercial ou privado, existam pessoas em proximidade e que não estejam conscientes diante da exigência da máscara”, acrescentou.

João Gabbardo, secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, ressalta que a máscara ajuda a evitar a disseminação do vírus, desde que utilizada da forma correta. “A máscara, para ter o resultado esperado, precisa proteger a boca e o nariz. Essa máscara não pode ser usada pendurada no pescoço, na testa ou protegendo só a boca”.

A fiscalização caberá à Vigilância Sanitária do estado e de cada município paulista. O valor arrecadado com as multas será revertido para o programa Alimento Solidário, que distribui cestas básicas para pessoas carentes. As denúncias sobre locais com pessoas sem máscara poderão ser feitas pelo telefone 0800 771 3541, disque-denúncia da Vigilância Sanitária. A ligação é gratuita.

Para orientar as pessoas sobre a importância do uso de máscara para prevenção do coronavírus, o governo voltará a veicular, a partir do dia 1º de julho, uma campanha de conscientização sobre o seu uso.

Agência Brasil

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Produção industrial no Japão cai novamente

Publicado em 30 de junho de 2020, em Sociedade

A produção caiu em maio pela 4ª vez consecutiva, algo que não acontecia desde 2012. A fraca demanda global significa que há menos trabalho a fazer.

Trabalhador em fábrica (ilustrativaPM)

A produção industrial do Japão caiu novamente em maio mesmo com a suspensão do estado de emergência, mostrando a gravidade do impacto da pandemia sobre o setor de fabricação dependente de exportação.

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A produção em fábricas caiu 8,4%, reportou o ministério da economia nesta terça-feira (30).

A produção caiu no mês anterior pela quarta vez consecutiva, algo que não acontecia desde 2012. O resultado foi pior do que quaisquer previsões de 28 analistas. A projeção média foi de um declínio de 5,9%.

Um relatório separado mostrou que a taxa de desemprego aumentou para o nível mais alto em 3 anos.

A taxa de desemprego aumentou de 2,6% em abril para 2,9% em maio. Analistas esperavam 2,8%. A proporção de vaga-candidato se deteriorou de 1.32 em abril para 1.2 em maio, o que significa que havia 120 ofertas de emprego para cada 100 candidatos. Economistas previam 1.22.

O relatório sobre produção industrial de terça-feira sugere que mesmo que a suspensão das restrições permita às fábricas do Japão reiniciarem as operações, a fraca demanda global significa que há menos trabalho para fazer.

Aumentos recentes nas taxas de infecções nos EUA, o maior mercado do Japão no exterior, tornam improvável uma recuperação rápida. Gastos domésticos também poderiam continuar reduzidos em meio a temores de uma segunda onda de casos de coronavírus e mais perdas de emprego em potencial.

A taxa de desemprego do Japão ainda é muito baixa em relação a outros lugares, mas o número em destaque não leva em consideração milhões de trabalhadores que foram forçados a tirar licença durante a pandemia.

Certos auxílios do governo estão demorando para chegar às pessoas e companhias em necessidade, acrescentando um outro risco. Alguns analistas esperam mais estímulo fiscal se o impacto da economia perdurar.

Fonte: Japan Times, Bloomberg

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