O governo planeja aumentar em setembro o número de pessoas que pode receber testes PCR (reação em cadeia da polimerase) para o novo coronavírus em aeroportos para cerca de 10 mil por dia, visando retomar gradualmente viagens internacionais.
O país realizará negociações com 10 países e regiões, incluindo China, Coreia do Sul e Taiwan, ainda este mês para ajustar o número de visitantes.
Atualmente, a capacidade diária de teste para passageiros que chegam a aeroportos japoneses é limitada a 2,3 mil pessoas, mas o governo planeja aumentar isso para 4 mil até o fim de agosto, através de medidas como reforço da terceirização ao setor privado.
Em setembro, o Japão planeja construir centros de teste PCR para os aeroportos de Haneda, Narita e Kansai a fim de lidar com mais 6 mil viajantes e levar a capacidade total para 10 mil.
Brunei, Camboja, Laos, Malásia, Mongólia, Myanmar e Singapura também estão sendo considerados pelo governo japonês como áreas para retomada de viagem, além da China, Coreia do Sul e Taiwan. Essas áreas têm fortes relações econômicas com o Japão, e os níveis de infecções por coronavírus nessas nações têm estado relativamente estáveis.
Negociações com esses países e regiões serão a segunda fase para o governo japonês, após seguindo conversas com Austrália, Nova Zelândia, Tailândia e Vietnã. O governo decidiu iniciar negociações com esses 4 países em 18 de junho e está se consultando com eles sequencialmente.
O governo deve realizar em breve uma reunião da força-tarefa liderada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe para decidir sobre política básica incluindo medidas como fortalecimento do sistema de teste e acréscimo de mais países e regiões à lista para retomada de viagem.
De acordo com uma fonte do governo, é provável que viagens de e para Taiwan sejam retomadas antes daquelas de e para China e Coreia do Sul.
Atualmente, pessoas de um total de 129 países e regiões não podem entrar no Japão. O governo planeja dar prioridade à reentrada para cerca de 90 mil empresários estrangeiros que têm bases no Japão.
Esses empresários haviam deixado o Japão antes do país ter introduzido um sistema para negar entrada a estrangeiros e eles ficaram impossibilitados de reentrar.
Fonte: Yomiuri