Hello Work de Shizuoka: aumento considerável de estrangeiros buscando recolocação

Para atender essa demanda o órgão teve que reforçar equipe de trabalho com mais intérpretes.

Uso de dispositivo de tradução simultânea onde falta intérprete (Shizuoka Shimbun)

Em toda província de Shizuoka é alto o número de trabalhadores que perderam emprego por causa dos problemas enfrentados pelas indústrias em meio à epidemia do novo coronavírus, informou o jornal local, na terça-feira (14). Por isso, o número de candidatos à recolocação aumentou consideravelmente.

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Em maio, o número de novos candidatos estrangeiros a uma nova vaga foi de 1.317 nos escritórios da Hello Work da província, o que representa aproximadamente o dobro do mesmo mês do ano passado. 

A situação grave continuou em junho, por isso, a Divisão do Trabalho de Shizuoka está fortalecendo seu sistema de consultas e expandindo a equipe de intérpretes.

Brasileira de Hamamatsu em situação difícil 

A reportagem do Shizuoka Shimbun esteve na Hello Work de Hamamatsu na manhã de 9 deste mês. No segundo andar, local de atendimento aos estrangeiros, antes das 9h, já tinha pelo menos 30 esperando atendimento. 

“Por causa do novo coronavírus fui mandada embora do emprego em março. Desde então estou à procura mas ainda não encontrei”, disse uma mulher brasileira de 60 anos que trabalhava em uma indústria de processamento de vegetais. 

Contou ainda que se desfez da moradia e foi para casa de amigos. “A vida está muito difícil. Quero encontrar emprego logo”, desabafou a brasileira.

Hamamatsu com alta demanda

É perceptível o aumento de candidatos estrangeiros à uma nova vaga especialmente no oeste da província. Em maio o percentual de novos candidatos foi de 37% somente em Hamamatsu, a maior fatia de Shizuoka. Tem como pano de fundo as indústrias de manufatura com empregos não regulares.

Tomohiko Aoyama, gerente da divisão, aponta “a situação não é a mesma da época do Lehman Shock, mas devido às características regionais de muitos estrangeiros que trabalham como empregados não regulares, desde abril muitos tiveram os contratos cancelados por isso esse aumento na procura de novas colocações”.

Dobro de novos candidatos estrangeiros à recolocação em Shizuoka, comparando o mês de maio de 2019 e 2020 (Shizuoka Shimbun)

Dificuldade no idioma japonês

A divisão teve que aumentar de 4 para 40 intérpretes de língua estrangeira na província para atender essa demanda, bem como aumentar o tempo para o atendimento. Também introduziu dispositivos com tradução multilíngue onde falta intérprete. 

Muitos dos estrangeiros têm dificuldade com o idioma japonês, uma das barreiras para buscar a recolocação e até para o procedimento do seguro desemprego, por isso os órgãos relacionados ao trabalho têm ampliado as consultas e atendimento.

Fonte: Shizuoka Shimbun

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Centros de testes de coronavírus nos aeroportos no Japão

Publicado em 15 de julho de 2020, em Sociedade

Certificados serão emitidos para aqueles que testarem negativo nos centros. Saiba mais.

Mesa para realização de teste PCR (ilustrativa/ banco de imagens PM)

O Japão poderá começar a operar centros de testes de coronavírus nos principais aeroportos em grandes cidades no mês de setembro como parte dos esforços para relaxar as restrições sobre viagem internacional, disseram oficiais do governo na terça-feira (14).

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Inicialmente, o Japão realizará cerca de 9 mil testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) por dia em viajantes nos centros nos aeroportos de Haneda, Narita e Kansai, assim como em áreas metropolitanas de Tóquio e Osaka, disseram os oficiais.

O governo aumentará sua capacidade de verificação para 13 mil testes por dia após aumentar as capacidades de estações de quarentena existentes, disse.

Testes mais rápidos

Autoridades também tentarão reduzir o tempo que leva para processar os testes e fornecer resultados de dias a horas nas novas instalações ao introduzir métodos de teste avançados, disseram oficiais do governo.

Os centros de testes servindo viajantes que chegam ao Japão serão capazes de processar 6 mil pessoas diariamente – 1,8 mil em Haneda, 2,7 mil em Narita e 1,5 em Osaka.

Os centros também podem cobrir 6 mil pessoas que partem do Japão diariamente, com 500 em Haneda, 700 em Narita e 600 em Kansai.

Nos locais nas áreas metropolitanas em Tóquio e Osaka lidarão apenas com viajantes que partem do Japão, com suas capacidades de testes diárias a 800 e 400, respectivamente.

Certificados serão emitidos para aqueles que testarem negativo nos centros.

Clínicas particulares conduzirão testes para aqueles que partem do Japão até os centros serem abertos, mas acredita-se que o número total de exames realizados diariamente não seja de grande proporção.

Fonte: Mainichi

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