Entre 16 e 17 do mês passado muitas pessoas viram, fotografaram e gravaram vídeo de um objeto voador branco no céu de Miyagi e outras províncias de Tohoku.
Foi visto também por pilotos de avião, logo se conclui que voava a uma altura de 10 a 50 mil metros de altitude. Calculou-se, portanto, que era de um tamanho bastante grande porque era visível a olho nu do solo mesmo em uma altitude tão alta. Acredita-se ter painéis solares e duas hélices em operação.
Em julho, um documento interno da província de Miyagi foi publicado resumindo o objeto e concluiu-se que o proprietário e o objetivo são desconhecidos. Foi posicionado como um objeto voador não identificado ou OVNI, em documentos oficiais do governo.
A reportagem do jornal Asagei conversou com um expert em assuntos ocultos, familiarizado com UFO e com a ciência dos OVNIs.
Não é balão meteorológico
Ele explica que “ainda existem opiniões de que pode ser um balão meteorológico mas estima-se que o diâmetro desse objeto branco seja de 15 a 30 metros. Portanto, fica descartada a hipótese de uma radiossonda, pois tem apenas 2 metros de diâmetro.
Esse objeto também foi testemunhado de dentro do avião, flutuando acima de 10.000 metros acima do solo por pelo menos 12 horas sem ser levado pelo vento”.
OVNI?
Prossegue explicando “atualmente, a teoria mais poderosa é de que seja uma plataforma estratosférica. É um dirigível ou avião para comunicação e transmissão. A bateria permite um voo contínuo não tripulado por mais de um ano”.
Segundo ele o Japão vinha desenvolvendo esse tipo de plataforma mas acabou falhando.
Explica que a famosa plataforma estratosférica do tipo balão é um sistema de balões CL75 desenvolvido pela Cargo Lifter AG na Alemanha no início dos anos 2000. É um balão muito branco e com várias dezenas de metros de tamanho. Depois disso, a Cargo Lifter AG vem trabalhando no desenvolvimento de uma plataforma estratosférica em colaboração com a Boeing. Há também rumores de que o desenvolvimento está em andamento na Coreia do Norte para combater a vizinha do Sul.
Finalizando, disse que é possível que uma dessas produzida pela Alemanha ou outro país vizinho tenha flutuado para o Japão por alguma falha técnica.
Fontes: Norimono News e Asagei