É possível que julho registre zero de tufão. Se isto acontecer será a primeira vez na história ou desde que começaram as coletas de dados em 1951.
Neste ano o número de tufões até agora foi de 2, um em maio e um em junho. Até o momento – manhã de segunda-feira (27) – não se observa a formação de nenhum ciclone tropical.
Como a região de alta pressão sobre o Oceano Pacífico é muito forte acredita-se que seja difícil formar nuvens cumulonimbus perto das Filipinas, supostamente um dos motivos da não formação de tufão.
Uma das causas é que a temperatura da superfície do mar de todo o Oceano Índico está mais alta que o normal. De acordo com uma análise da AMJ-Agência de Meteorologia do Japão, a temperatura média da superfície do mar nesta primavera está no nível mais alto desde 2016.
O Weathernews Global Storm Center prevê que é improvável que um tufão ocorra no noroeste do Pacífico até o final de julho, aumentando a probabilidade de ser um marco na história estatística.
O furacão Douglas, de categoria 1, com 982hPa e velocidade máxima do vento de cerca de 40m/s, está se aproximando do Havaí (EUA), na segunda-feira (27). Portanto, não se pode descartar a hipótese de se transformar em tufão transfronteiriço no final deste mês.
Fontes: Weather News e Tenki