Pela primeira vez desde fevereiro, a Toyota retoma toda a produção global (banco de imagens PM)
A Toyota Motor retomará a produção de automóveis em todas as suas bases de fabricação no mundo pela primeira vez desde fevereiro, disse no domingo (12) uma fonte com conhecimento do assunto.
A fábrica da Toyota na Venezuela, a última onde a produção estava suspensa devido à pandemia de coronavírus, deve reiniciar as operações na segunda-feira (13), de acordo com a fonte.
Além da Venezuela, onde a montadora japonesa produziu somente 416 veículos em 2019, a produção em mais de 20 países em que ela tem plantas já foi retomada em estágios, enquanto ainda não retornará aos níveis pré-pandemia.
A Toyota, que produziu cerca de 5,63 milhões de veículos no exterior no ano passado, está prevendo que a demanda global de automóveis estará em tendência de recuperação e planeja aumentar a produção gradualmente.
Em abril, a produção da Toyota caiu 66,2% ante o ano anterior, mas a companhia registrou um declínio de 53% no mês seguinte
Em relação ao volume de produção doméstica em julho, a Toyota antecipou no mês passado que seria 10% a menos de sua projeção inicial.
A proporção se compara a uma queda de cerca de 40% em junho, de acordo com a montadora.
Toyota adia reinício de operações na Venezuela
(Atualização em 14 de julho de 2020)
A Toyota Motor adiou o reinício das operações em sua fábrica na Venezuela após uma suspensão de 4 meses, visto que o país estendeu medidas para reduzir a propagação do novo coronavírus, disse um oficial da segunda-feira (13).
A Venezuela é o último país onde a produção da Toyota continuou suspensa desde o surto do vírus. A Toyota havia planejado retomar a produção na segunda-feira.
Planos de reinício de operações da montadora japonesa no país ainda não foram decididos, de acordo com o oficial.
A Toyota retomou a produção em mais de 20 países, esperando que a demanda global de automóveis se recupere. Ela produziu cerca de 5,63 milhões de veículos no exterior em 2019, dos quais apenas 416 unidades foram feitas na Venezuela.
Fonte: Mainichi, Japan Times
