Dados dos gastos das famílias no Japão sinalizam recuperação

Em junho os gastos das famílias caíram 1,2% ante 2019, mas mostraram sinais de recuperação de declínios recordes registrados devido à Covid-19.

Pessoas fazendo compras em supermercado na província de Quioto (banco de imagens PM)

Os gastos das famílias no Japão caíram 1,2% em junho em comparação ao ano anterior, queda pelo 9º mês consecutivo, mas mostraram sinais de recuperação de declínios recordes registrados devido à pandemia de coronavírus, mostraram dados do governo nesta sexta-feira (7).

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O declínio foi significativamente reduzido comparado aos 16,2% em maio, a queda mais acentuada desde janeiro desde 2001, quando dados comparativos se tornaram disponíveis, e uma diminuição de 11,1% em abril que também foi um registro recorde na época, de acordo com o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações.

Gastos em termos reais por famílias de duas ou mais pessoas no mês reportado foi de ‎¥‎273.699 (US$2.600), disse o ministério. O declínio ano a ano começou em outubro de 2019, quando o imposto sobre consumo (shohizei) subiu de 8 para 10 por cento.

Um oficial do ministério disse que o consumo, aparentemente, foi impulsionado pela suspensão do estado de emergência nacional sobre o vírus em 25 de maio, assim como a ajuda de ‎¥‎100.000 do governo por pessoa com início no mesmo mês.

Sob a emergência do vírus, que foi declarada no país inteiro por cerca de 1 mês a partir de meados de abril, o governo pediu às pessoas que evitassem sair de cada e solicitou a alguns estabelecimentos que suspendessem operações, enfraquecendo consumo privado.

Entretanto, o oficial do ministério disse que a propagação do vírus ainda está pesando sobre os gastos das famílias, e pediu monitoramento de perto de qualquer pressão adicional em decorrência do crescente ressurgimento do vírus em todo o país.

Por categoria, gastos com móveis e utensílios domésticos aumentaram um recorde de 27,4%. Aqueles para mesas e sofás mais que dobraram e gastos com aparelhos de ar-condicionado aumentaram 29,6%.

Gastos com aparelhos de televisão e computadores cresceram 83,1% e 18,1%, respectivamente, visto que as pessoas passaram mais tempo em casa devido à pandemia.

Despesas com atividades culturais e recreação, incluindo ingresso para museus e taxas de hotéis, caíram 21,2%, liderando o declínio geral nos mais recentes dados de gastos.

Gastos com pacotes turísticos domésticos e internacionais também continuaram fracos, despencando 90,7%.

O gasto familiar é um indicador chave de consumo privado, que conta por mais da metade do Produto Interno Bruto do Japão.

Fonte: Japan Times

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Quantas pessoas uma infectada contagia em média

Publicado em 7 de agosto de 2020, em Sociedade

Essa resposta é: depende da região do Japão. Para extrair essa média são cruzadas várias informações importantes. Veja os índices!

Ilustração do ‘novo normal’ (cottonbro no Pexels)

Na quinta-feira (6) foi realizada uma reunião do Conselho Consultivo, presidido pelo médico Takaji Wakita, formado pela Universidade de Nagoia e atual diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

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Esse conselho assessora o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar em relação às medidas contra o novo coronavírus. 

Entre uma longa pauta um dos assuntos que mais preocupa os integrantes é a velocidade de propagação do vírus em determinadas províncias, considerada situação alarmante, e bem diferente de abril.

Índice mostra quanto 1 com Covid-19 contagia

Na reunião destacou-se a rápida disseminação em Okinawa, embora aconteça o mesmo em outras províncias como Fukuoka, Aichi, Osaka e Tóquio, em menor escala.

Imagem ilustrativa (Wikipedia)

A equipe mostrou os índices de reprodução efetiva de cada região, até 18 de julho. Na região Kanto – Tóquio, Kanagawa, Saitama, Chiba, Ibaraki e Tochigi – é 1,1. Ou seja, 1 pessoa infectada com o novo coronavírus contagia outras 1,1.

Na área Chukyo – Aichi, Gifu e Mie – esse índice sobe para 2, enquanto em Kansai – Osaka, Hyogo, Nara e Quioto – é de 1,5. Em Kyushu – Fukuoka e Saga – é de 2,1.

E o mais preocupante é Okinawa com 3,2.

Quando o índice chega a 2, uma única pessoa pode aumentar isso para 8 rapidamente.

Segundo os especialistas é desejável que o número de reproduções efetivas seja inferior a 1 e, como a infecção continua a se espalhar em várias partes do país, destaca-se a situação de Okinawa.

Ilhas paradisíacas com maior índice de infecção

Segundo dados do governo, do período de uma semana, entre 31 de julho a 7 de agosto, há muitas províncias com índice elevado de infecção para cada 100 mil habitantes. 

  1. Okinawa: 31,66
  2. Tóquio: 17,36
  3. Fukuoka: 16,83
  4. Osaka: 14,76
  5. Aichi: 14,12
  6. Miyazaki: 9,97
  7. Kumamoto: 9,1

Estão na faixa de 5/100.000 as províncias de Kanagawa, Saitama, Chiba, Gifu, Mie, Hyogo, Quioto (6,23), Shiga, Nagasaki e Nara. 

O doutor Wakita demonstrou grande preocupação com a rápida disseminação em Okinawa, em relação aos grandes centros urbanos como Tóquio, Osaka e Aichi, na faixa dos 10.

Nova maneira de passear

Ventilador de teto (Pixabay)

Outro fator preocupante foi a elevação do percentual de testados positivo na semana até 2 deste mês, dos testes PCR aplicados, passando a 9,5%, índice considerado alto.

Na avaliação do presidente do conselho em relação aos fatores que contribuem para o aumento do número de pessoas infectadas, explicou que os turistas comeram e beberam na ilha principal de Okinawa e nas demais Miyako Ishigaki, depois apareceram pessoas infectadas. 

Ele recomendou uma “nova maneira de passear”, evitando a aglomeração e os locais mal ventilados e mantendo distanciamento social. Apontou que a ventilação adequada nesses locais passa a ser necessária.  

Fontes: Asahi, Ryukyu Shimpo e Yahoo!

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