Falências de empresas no Japão relacionadas ao vírus passam de 100 em julho

Desde fevereiro, um total de 428 companhias no Japão faliu devido à pandemia. Bares, restaurantes e hotéis foram os mais afetados.

Desde fevereiro, um total de 428 companhias faliu no Japão devido à pandemia (banco de imagens PM)

Uma pesquisa mostra que mais de 100 empresas no Japão foram à falência devido aos efeitos do surto de coronavírus pelo segundo mês consecutivo em julho.

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A firma de pesquisa de crédito Teikoku Databank reportou que 106 negócios haviam falido ou suspendido as operações e iniciado procedimentos legais de liquidação desde as 14h de terça-feira (11).

Em junho, 124 faliram. Desde fevereiro, um total de 428 companhias faliu devido à pandemia.

Elas incluem bares, restaurantes, hotéis e pousadas no estilo japonês.

Quando incluídas falências de negócios não relacionadas diretamente à pandemia, a pesquisa descobriu que em julho o total de companhias que colapsaram com débitos de pelo menos 10 milhões de ienes, situou-se a 847. Esse é o maior número mensal neste ano.

A firma de pesquisa diz que um ressurgimento dos casos de coronavírus freou o sentimento do consumidor, e que o setor de fabricação começou a ver mais falências.

Ela acrescenta que a tendência de aumento de falências poderia continuar, principalmente entre companhias com perspectivas de negócios desanimadoras.

Fonte: NHK

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Aeroporto de Narita se prepara para mais voos

Publicado em 12 de agosto de 2020, em Sociedade

Portal de entrada de Tóquio adota novas precauções com restrições de viagem prestes a serem relaxadas.

Terminal 2 do Aeroporto de Narita em Chiba, antes da crise do coronavírus, em 2016 (banco de imagens PM)

Cenas de passageiros tensos tendo suas temperaturas corporais medidas devem se tornar mais comuns enquanto o Japão busca retomar suas viagens internacionais de negócios.

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O Aeroporto de Narita, um dos principais centros de viagem para a área de Tóquio, já começou a fazer mudanças a fim de manter viajantes e funcionários seguros na era coronavírus.

Tem sido procedimento padrão para chegadas internacionais em Narita passarem por verificação termal a fim de detectar doença em potencial.

Mas o aeroporto passou a exigir verificações similares de passageiros domésticos em maio para evitar que eles espalhem o coronavírus durante seus voos.

Aqueles com temperatura corporal igual ou superior a 37,5ºC aparecem em rosa nas câmeras termais, e poderão ter embarque negado dependendo de qual companhia aérea estejam voando.

Um anúncio pedindo aos passageiros que mantenham distância de outros é transmitido repetidamente pelo terminal em japonês, inglês, chinês e coreano.

O tráfego no terminal 3, que atende em sua maioria LCCs, se recuperou de certa forma do auge do surto.

Contudo, o terminal 2, que serve principalmente voos internacionais, ainda está amplamente vazio. Funcionários nos balcões usando máscaras e escudos faciais parecem ter pouco o que fazer. E quando eles têm algum cliente para atender, máscaras e barreiras de acrílico tornam a comunicação mais difícil do que seria normalmente.

Também é mais improvável que viajantes estrangeiros usem máscaras em relação aos japoneses. “Temos um pouco mais de cuidado quando lidamos com passageiros estrangeiros”, disse um funcionário.

Alguns assentos dentro do terminal foram bloqueados para garantir o distanciamento social. O site do aeroporto e contas de mídia social destacam instruções para minimizar os riscos de infecção.

Em preparação para uma recuperação nas viagens, o Aeroporto de Narita planeja oferecer self check-in a mais passageiros, e estabelecer um sistema que mostra o quão aglomerados estão diferentes pontos de verificação e filas. A meta é reduzir o contato próximo entre passageiros e com funcionários do aeroporto.

Os terminais 1 e 2 também estão conduzindo testes de antígenos que usam saliva e podem render resultados em cerca de 1 hora, comparado a cerca de 6 para os de reação em cadeia da polimerase (PCR).

O coronavírus “é o pior cenário possível” para a indústria da aviação, disse Akihiko Tamura, chefe da companhia operadora do Aeroporto de Narita. Resta ver o quão bem o portal de entrada lida com o novo normal uma vez que as viagens começarem a reganhar vapor integralmente.

Fonte: Asia Nkkei

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