A AMJ-Agência de Meteorologia do Japão informou sobre a ocorrência do tufão de número 9, o sétimo de agosto e nono deste ano, às 15h de sexta-feira (28), conforme estava previsto.
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Batizado por autoridades de Camboja como Maysak, nome de uma árvore, está a leste das Filipinas e tem pressão atmosférica central de 996 hectopascais com velocidade de deslocamento de 10 quilômetros por hora.
Há grande possibilidade de evoluir e entrar na classificação de muito forte, com 15 km/h de velocidade. O tufão está se aproximando de Okinawa, e há previsão de forte tempestade, na segunda-feira (31), em ilhas da província. Especialistas apontam que, nessa ocasião, o tufão terá aumentado sua potência, com pressão atmosférica de 950hPa.
O Maysak, depois de causar tempestades e chuvas em Okinawa, deverá seguir para o Mar da China Oriental. Depois disso, é muito provável que mude o curso para o nordeste e prossiga em direção à Península Coreana, podendo se aproximar de Kyushu.
O primeiro-ministro Shinzo Abe esclareceu sobre sua doença e pediu desculpas por renunciar antes do término do mandato, que finalizaria no próximo ano.
Na sexta-feira (28), o primeiro-ministro Shinzo Abe reuniu a imprensa às 17h para explicar sobre sua renúncia.
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Essa coletiva de imprensa foi realizada após uma reunião extraordinária do Gabinete na residência oficial do Primeiro-Ministro às 16h. Ele teve uma reunião particular com o vice-primeiro-ministro Aso Taro, a qual durou cerca de 30 minutos.
Abe começou agradecendo à população e aos profissionais da saúde no empenho ao combate ao novo coronavírus e apresentou condolências aos familiares que perderam entes queridos devido à infecção.
Disse que até o inverno quer aumentar o número de testes para evitar as duas infecções da influenza e do novo coronavírus, especialmente entre os idosos.
Antes de comentar sobre seu quadro clínico, Abe explicou sobre o problema dos mísseis norte-coreanos, que estão abalando a paz mundial.
Sobre sua doença crônica e renúncia
Há 13 anos, a colite ulcerosa crônica o abalou e o forço a renunciar seu primeiro mandato. Sua condição melhorou significativamente com o uso de remédios, o que permitiu voltar ao cargo no segundo mandato. Contudo, em 2019, a doença voltou a se manifestar. “Durante esses quase 8 anos tenho me esforçado diariamente. No entanto, desde junho fui informado da agravação da doença”, disse.
“Para um político o mais importante é apresentar resultados, por isso me esforcei nesses 7 anos e 8 meses. Entretanto, convivendo com a doença e com o tratamento, não posso me permitir continuar como Primeiro-Ministro. Por isso, informo sobre a renúncia”, explicou.
Disse que neste último mês refletiu muito e chegou à conclusão que este é o momento para a renúncia, visto que a situação do coronavírus se normalizou até certo ponto. “Ainda faltando um ano, peço desculpas por não dar continuidade. Lamento por não ter conseguido resolver a questão dos sequestros da Coreia do Norte”, disse. Abe agradece à toda a população.
Até que o próximo primeiro-ministro seja eleito, Abe continuará cumprindo o seu dever. “Obrigado por esses quase 8 anos”, finalizou com 14 minutos de pronunciamento.
Para mais detalhes assista ao vídeo transmitido ao vivo.