Singapura luta contra casos recordes de dengue em meio à pandemia de Covid-19

Até agora neste ano, 20 pessoas com idades entre 25 e 92 morreram em decorrência da dengue em Singapura.

O mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue (banco de imagens PM)

Singapura está lutando contra um número recorde de casos de dengue neste ano, e trabalhadores que estão sendo encorajados a executarem seus serviços de casa para reduzir a propagação do novo coronavírus são um dos fatores principais, disse a Agência Nacional do Meio Ambiente na quarta-feira (5).

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Desde a terça-feira (4), havia 22.403 casos de dengue, comparado com cerca de 16 mil para o ano de 2019 inteiro, disse a agência em seu site. O número excedeu o recorde anterior de 22.170 de 2013.

Essa é a 8ª semana consecutiva em que o número de casos reportados de dengue excedeu mil, disse.

Vinte pessoas morreram em decorrência da dengue até agora neste ano, com idades entre 25 e 92, de acordo com o Ministério da Saúde.

O aumento acentuado nos casos de dengue coincide com o período de semilockdown de 2 meses chamado “Circuit Breaker” que Singapura impôs em abril deste ano, durante o qual as pessoas foram solicitadas a trabalharem de casa.

O número semanal de casos de dengue começou a crescer para mais de 300 a 400 no início de maio, disse a agência Nacional do Meio Ambiente.

“Com mais pessoas em casa, haveria mais hospedeiros humanos alvos para a fêmea dos mosquitos Aedes Aegypti, que é um inseto que pica durante o dia e se abriga em ambiente fechado, e isso teria em parte contribuído para o recente aumento no número de casos”.

Um outro fator é uma redução em certos trabalhos de paisagismo devido à falta de mão de obra e a suspensão de atividades de construção que poderiam ter resultado em negligência de manutenção em locais, disse.

O pico tradicional de meses de dengue em Singapura vai de maio a outubro, com o clima mais quente e úmido.

Fonte: Mainichi

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Honda espera queda de 65% nos lucros no ano fiscal de 2020

Publicado em 6 de agosto de 2020, em Sociedade

Queda ocorre devido à fraca demanda por veículos em meio à pandemia global de coronavírus.

Fachada de concessionária da Honda (banco de imagens PM)

A Honda Motor disse na quarta-feira (5) que espera que seu lucro líquido no ano fiscal 2020 caia 63,8% em comparação ao anterior para ¥165 bilhões (US$1,56 bilhão) devido à fraca demanda por veículos em meio à pandemia global de coronavírus. Enquanto a segunda maior montadora do Japão em volume tenha dito que registrou um prejuízo líquido de ¥80,87 bilhões no trimestre até junho, ela vê uma recuperação gradual na demanda global por carros e motos no restante do atual ano de negócios até março.

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A montadora prevê que seu lucro operacional no ano caia 68,4% para ¥200 bilhões, em vendas estimadas de ¥12,8 trilhões, queda de 14,3%.

“As vendas na China devem crescer em comparação ao ano anterior graças a pacotes de estímulo econômico do governo, mas aquelas no Japão e nos EUA cairão devido à pandemia prolongada”, disse o vice-presidente executivo da Honda Seiji Kuraishi em uma coletiva de imprensa online.

No ano até março, a Honda prevê que suas vendas globais de automóveis caiam 6,1% para 4,5 milhões de unidades, enquanto aquelas de motos 23,5% para 14,8 milhões de unidades.

No período de abril a junho, a Honda registrou prejuízo operacional de ¥113,69 bilhões em vendas de ¥2,12 trilhões, queda de 46,9%, afetada por fechamentos de fábricas e demanda reduzida.

As vendas globais de automóveis na Honda nos 3 meses caíram 40% para 792 mil unidades, enquanto as de motos diminuíram 62,3% para 1,86 milhão de unidades.

Fonte: Mainichi

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