Erupção poderia acabar afundando ilha remota ao sul de Tóquio

Nishinoshima, que fica a cerca de mil quilômetros ao sul de Tóquio, poderia ser reduzida a nada pelas mesmas forças da natureza que a criaram.

Imagens de Nishinoshima em 13 de agosto de 2020 (NNN)

Uma ilha vulcânica remota que vem crescendo em tamanho poderia ser reduzida a nada pelas mesmas forças da natureza que a criaram.

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Nishinoshima, uma pequena ilha no Oceano Pacífico localizada a cerca de mil quilômetros ao sul da central de Tóquio, faz parte da cadeia de ilhas Ogasawara sob a jurisdição do governo metropolitano. Ela vem expandindo desde a retomada da atividade vulcânica em 2013.

Especialistas notaram uma mudança recente na composição de cinza vulcânica lançada da ilha.

O magma do vulcão provavelmente está subindo de profundidades mais amplas abaixo da ilha, e desenvolvimentos futuros poderiam envolver um colapso do pico da cratera no meio de Nishinoshima, levando a uma diminuição de toda a ilha, de acordo com um especialista.

A ilha, cuja existência é conhecida desde os tempos antigos, entrou em erupção pela primeira vez em registro no ano de 1973.

Após uma trégua de cerca de quatro décadas, a atividade vulcânica retomou em 2013. A ilha desde então vem entrando em erupção uma vez e outra, com o nível de atividade geral diminuindo.

Entretanto, o período de atividade em curso que começou no ano passado tem sido intenso.

A produção média diária de lava variou em cerca de 3 a 4 vezes o número correspondente do período de 2013 a 2015. No fim de junho, a produção de lava atingiu o pico a 4,62 milhões de metros cúbicos, ou mais de 20 vezes os níveis do período anterior, de acordo com estimativas do Instituto de Pesquisa de Terremotos da Universidade de Tóquio baseados em dados do satélite meteorológico Himawari-8.

Os amplos volumes de lava sendo expelidos aumentaram a área de terra da ilha em 40%, de 2,89m² em maio de 2019 para 4,1 m² em 14 de agosto deste ano, de acordo com o Instituto de Pesquisa Meteorológica baseado em imagens de satélite.

Uma mudança também foi observada no modo de sua erupção.

Até junho, Nishinoshima emitia principalmente lava. Mas começou a lançar grandes volumes de cinzas vulcânicas em julho. A ilha interia acabou coberta por cinza marrom com vários metros de espessura.

“Não posso dizer que Nishinoshima continuará a crescer em tamanho ou sucumbir a uma erupção de caldeira”, disse Yoshihiko Tamura, principal pesquisador de vulcanologia junto à Agência do Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (JAMSTEC).

“De qualquer forma, um colapso da ilha poderia causar um tsunami, então é essencial monitorar o curso futuro da atividade a partir do ponto de vista de gestão e redução de desastre”.

Fonte: Asahi

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Cerca de 80% das crianças com coronavírus foram infectadas por membros da família

Publicado em 9 de setembro de 2020, em Sociedade

Pesquisa mostra que cerca de 80% das crianças que contraíram a Covid-19 no Japão provavelmente foram infectadas por membros da família.

Criança higienizando as mãos com álcool gel (ilustrativa/banco de imagens PM)

Uma nova pesquisa mostra que cerca de 80% das crianças que contraíram o novo coronavírus no Japão foram provavelmente infectadas por membros da família.

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A Sociedade Pediátrica do Japão criou uma base de dados de crianças/jovens infectados pelo coronavírus na faixa de recém-nascidos a 19 anos. Os dados foram fornecidos por instituições médicas de todo o país que participaram da pesquisa.

Desde a terça-feira (8), dados sobre cerca de 300 casos haviam sido reunidos.

A pesquisa descobriu que 85%, ou 253, das crianças infectadas melhoraram sem tratamento médico, e que nenhuma morreu.

Rotas de infecção foram identificadas em 258 casos. Acredita-se que cerca de 80%, ou 198, tenham contraído o vírus de membros da família.

Pais podem ter sido a principal fonte de infecção, com 91 crianças aparentemente sendo infectadas por eles, seguidos por mães com 48 casos. Em outros 19 casos, tanto o pai quanto a mãe poderiam ter sido a fonte do vírus.

Acredita-se que um total de 32 crianças contraiu o vírus de pessoas ligadas a jardins de infância, creches e escolas.

O professor Tomohiro Katsuta da Escola de Medicina da Universidade St. Marianna diz que os números de crianças que contraíram o vírus em escolas e em outros lugares fora de casa eram relativamente baixos.

Ele diz que os dados mostram que é importante para os pais exercerem cautela para não trazer o vírus para casa.

Fonte: NHK

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