Inverno pode ser muito mais frio com La Niña

A agência meteorológica informou sobre a atividade do fenômeno climático La Niña. Pode ser que o inverno seja mais rigoroso.

Cidade de Matsue em fevereiro de 2018 (arquivo da FNN)

Na semana anterior a AMJ-Agência de Meteorologia do Japão informou que o fenômeno La Niña entrou em atividade. Oposto do El Niño, esse resfria a superfície do Oceano Pacífico.

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Segundo a AMJ é provável que o fenômeno climático continue até o inverno, com probabilidade de 70%. Isso significa possibilidade de muito frio, com mais neve no Japão.

Em 2017 o La Niña entrou em atividade no outono, mudando o inverno no arquipélago principal, marcado por baixas temperaturas recordes e neve pesada até fevereiro de 2018. 

Em 9 de fevereiro desse ano a cidade de Matsue (Shimane) chegou a -7ºC, com neve pesada, ao ponto de causar paralisações nas estradas. Fazia 37 anos que a cidade não tinha registro de temperatura tão baixa. 

Até o momento, mesmo com esse fenômeno, a temperatura média continua alta até outubro. Em novembro espera-se que seja mais suscetível aos efeitos do ar frio, com temperaturas da média anual, de Hokkaido a Kyushu. Pode ser que o número de dias frios aumente repentinamente no final do outono.

Em 25 deste mês a AMJ divulgará a previsão do tempo para o inverno e suas perspectivas.

Fontes: FNN e Tenki

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Coronavírus também é capaz de invadir o cérebro, mostra estudo

Publicado em 15 de setembro de 2020, em Notícias do Mundo

Isso explica por que vários pacientes infectados sofrem dores de cabeça, confusão e acima de tudo delírio. Saiba mais.

Imagem ilustrativa (PM)

Nova pesquisa sobre novo coronavírus revelou que também pode invadir o cérebro.

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Isso explica por que vários pacientes infectados sofrem dores de cabeça, confusão e acima de tudo delírio. Perdas de visão, memória, coordenação e de fala ocorrem em vários estágios.

De acordo com um estudo conduzido pela imunologista da Universidade de Yale, nos EUA, Akiko Iwasaki, o vírus é capaz de se replicar dentro do cérebro, removendo oxigênio de células cerebrais.

O estudo é preliminar e precisa de verificações adicionais, mas já há forte evidência.

Experimentos em laboratório sobre tecidos cerebrais mostram que a Covid-19 é capaz de infectar neurônios. As células infectadas então absorvem o oxigênio disponível e fazem com que as célula ao redor morram.

Testes com ratos mostram que infecção cerebral leva a uma rápida perda de peso e morte em um curto espaço de tempo.

Finalmente, o grupo examinou os cérebros de três pacientes que morreram em decorrência de complicações relacionadas à Covid-19 e descobriram a presença massiva do vírus.

Especula-se que o caminho do vírus até o cérebro seja através do nariz, embora os autores tenham dito que eles precisam de mais dados para confirmar essa teoria.

Médicos haviam acreditado até agora que os impactos neurológicos vistos em cerca da metade de todos os pacientes poderiam ser resultado de uma resposta imune anormal conhecida como tempestade de citocina que causa inflamação no cérebro – ao invés do vírus invadindo diretamente.

Fonte: Herald Malaysia, Japan Times

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