Japão acrescenta Índia e Bangladesh a destinos de subsídios de ‘saída da China’

Ministério da Indústria lança segunda rodada de programa para diversificar redes de fornecimento.

Operária chinesa montando peça de aparelho eletrônico (ilustrativa/banco de imagens PM)

Fabricantes japonesas serão agora elegíveis para subsídios se elas transferirem produção para fora da China, com destino à Índia ou Bangladesh, em uma expansão de um programa do governo destinado a diversificar as redes de fornecimento do país.

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O orçamento suplementar do governo para o ano fiscal de 2020 separou ¥23,5 bilhões (US$221 milhões) para companhias que transferirem produção para nações no Sudeste Asiático.

Quando o Ministério da Economia, Comércio e Indústria abriu uma segunda rodada de aplicações na quinta-feira (3), ele acrescentou “projetos que contribuem para a resiliência da rede de fornecimento do Japão-ASEAN” à lista de mudanças qualificadoras, visando transferências a países como Índia e Bangladesh.

Fabricantes podem receber subsídios para estudos de viabilidade e programas piloto. A quantia total garantida deve girar em torno de dezenas de milhões de dólares.

O programa visa reduzir a dependência do Japão em uma porção de ligações em suas redes de fornecimento, principalmente da China, e garantir um fluxo estável de produtos, como suprimentos médicos e componentes eletrônicos em uma emergência.

Essa questão ficou em evidência com o fechamento da China nos dias inicias da pandemia.

A primeira rodada de subsídios anunciada em julho garantiu mais de ¥10 bilhões a 30 companhias que transferiram fabricação para o Sudeste Asiático, como a Hoya, que está movendo produção de componentes eletrônicos para o Vietnã e Laos.

Outras 57 empresas estão recebendo suporte para transferir instalações de produção para o Japão.

Fonte: Asia Nikkei

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Forte tufão Haishen chega ao sudoeste do Japão

Publicado em 6 de setembro de 2020, em Sociedade

Ordens de evacuação e alertas foram emitidos para mais de 8 milhões de pessoas em Kyushu e no oeste do Japão.

O forte tufão Haishen passa por Kyushu (NHK)

O tufão extremamente forte Haishen chegou mais perto do sudoeste do Japão e continuou a se mover sentido norte neste domingo (6), cobrindo grande parte da região Kyushu em uma zona de tempestade e levando autoridades locais a pedirem que mais de 8 milhões de pessoas evacuassem em uma ampla área do país.

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A Agência de Meteorologia do Japão – AMJ pediu cautela máxima e fez um apelo à população, para que fiquem vigilantes em relação à chuva forte, ventania, ondas altas e marés de tempestade, apesar de dizer que o sistema enfraqueceu ligeiramente.

O tufão passou perto de Okinawa e na ilha remota de Amami-Oshima (Kagoshima) e deve se mover ao norte, ao largo da costa de Kyushu a partir da noite deste domingo até a manhã de segunda-feira (7), disse a AMJ.

Mar em Kagoshima na tarde deste domingo, 6 de setembro (FNN)

Ele deve alcançar a península coreana até a manhã de segunda-feira, de acordo com a AMJ.

Pelo menos 17 pessoas nas províncias de Kagoshima, Kumamoto, Miyazaki e Nagasaki ficaram feridas devido ao tufão, segundo contagem da agência Kyodo desde as 22h.

Ordens de evacuação e alertas foram emitidos para mais de 8,59milhões de pessoas de mais de 4 milhões de residências em Kyushu e no oeste do Japão, de acordo com um cálculo separado da Kyodo desde as 22h deste domingo.

Fechamento de fábricas por causa do tufão

O segundo tufão a atingir o país em menos de uma semana também está interrompendo as atividades econômicas. Grandes fabricantes que têm plantas nas áreas de Kyushu e oeste do Japão, como a Toyota, Nissan e Sony, decidiram suspender as operações na segunda-feira (7) para garantir a segurança de seus funcionários.

Falhas nos serviços de empresas de telefonia móvel

A operadora de telefonia móvel SoftBank disse que seus serviços de comunicação foram interrompidos neste domingo em partes das províncias de Kagoshima e Okinawa devido a falhas de energia e mau funcionamento nos cabos que conectam estações de base causadas pelo forte tufão.

A KDDI também reportou falhas de comunicação em Kagoshima e Nagasaki devido ao Haishen e ao tufão Maysak que atingiu o Japão na semana passada.

Suspensão de voos e serviços ferroviários

O tufão também levou à suspensão de operações de transporte público. A Japan Airlines – JAL e a All Nippon Airways – ANA suspenderam mais de 300 voos, centrados naqueles de e para Kyushu e Okinawa, neste domingo, e decidiu suspender mais de 370 na segunda-feira.

A Kyushu Railway disse que suspenderá suas operações de shinkansen e trens convencionais na segunda-feira e terça-feira, e os retomará gradualmente assim que a segurança for confirmada.

A West Japan Railway deve cancelar o serviço da Sanyo Shinkansen entre as estações de Hiroshima e Hakata (Fukuoka) durante toda a segunda-feira e reduzir operações de trem em outras partes da linha, afetando um total de 125 serviços e cerca de 32,8 mil passageiros.

Até 500mm de chuva em Kyushu

Áreas ao sul de Kyushu devem receber até 500mm de chuva nas 24 horas até as 18h de segunda-feira, disse a AMJ. O norte de Kyushu e a região central de Tokai devem registrar até 400mm.

Desde as 18h deste domingo, o tufão estava se movendo a uma velocidade de 35Km/h a cerca de 70Km a oeste da ilha Yaku. Ele sustentava pressão atmosférica de 945 hectopascais em seu centro, carregando ventos de até 216Km/h.

Fonte: Mainichi

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