Japão mantém avaliação econômica em setembro com recuperação em curso

O governo disse que a economia japonesa ainda está em uma situação severa devido à Covid-19, mas vem mostrando movimentos de melhora recentemente.

Cédulas de iene (banco de imagens/PM)

O governo manteve sua avaliação econômica em setembro, divulgada na quinta-feira (24), inalterada pelo 3º mês consecutivo, dizendo que a atividade continuava a mostrar sinais de “melhora” da queda causada pelo novo coronavírus.

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“A economia japonesa ainda está em uma situação severa devido ao novo coronavírus”, mas vem “mostrando movimentos de melhora recentemente”, disse, repetindo as palavras usadas nas avaliações de julho e agosto.

O governo rebaixou suas avaliações do consumo privado pela primeira vez desde abril, quando ele declarou estado de emergência por causa da propagação do vírus.

De acordo com o relatório, o consumo privado estava “melhorando”, a mesma expressão usada em agosto, mas acrescentou que “fraqueza pode ser vista em alguns setores”.

Um oficial do governo disse que uma “paralisação” foi vista nos gastos do consumidor, principalmente em serviços de viagem e alimentação, após um ressurgimento nas infecções pelo coronavírus.

Mas o oficial disse que a tendência de recuperação continuou, com uma grande reviravolta do turismo durante o feriado de 4 dias da Silver Week até a terça-feira (22) sendo o exemplo mais recente de recuperação de atividades econômicas.

Dentro os outros 10 itens importantes avaliados, investimentos em negócios também foi rebaixado, enquanto quatro componentes incluindo exportações e produção industrial foram elevados.

Segundo o relatório, os investimentos em negócios estavam “mostrando fraqueza”, enquanto as exportações estavam “melhorando” e a produção “mostra movimentos de melhora”. O oficial disse que exportações relacionadas a automóveis mostraram uma recuperação significante, apoiadas por melhoras nas economias do exterior.

O governo também atualizou sua avaliação sobre a situação empregatícia, dizendo que havia “movimentos estáveis em alguns componentes, como o número de empregados, enquanto a fraqueza permanece”.

A avaliação geral do governo foi atualizada tanto em junho como em julho, visto que atividades sociais e econômicas em todo o país retomaram lentamente após a suspensão do estado de emergência.

O relatório mensal previu que a recuperação continuaria a curto prazo com uma melhoria nas economias do exterior e retomada de atividades socioeconômicas domésticas.

Fonte: Japan Times

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Proibição da Califórnia sobre carros a gasolina não é boa notícia para montadoras japonesas

Publicado em 25 de setembro de 2020, em Notícias do Mundo

Toyota e Subaru enfrentam dificuldades para enquadrar veículos elétricos na estratégia dos EUA.

Carro sendo abastecido em posto de gasolina (ilustrativa/banco de imagens PM)

A decisão da Califórnia em proibir vendas de carros a gasolina em 15 anos apresenta um desafio para montadoras japonesas que detêm cerca de 50% do mercado no estado no oeste dos EUA, mas fica atrás de parceiros europeus em veículos de emissão zero.

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O governador Gavin Newson assinou uma ordem executiva na quarta-feira (23) direcionando o Conselho de Fontes Aéreas da Califórnia a esboçar regulamentos exigindo que todos os carros de passageiros vendidos no estado sejam de emissão zero até 2035.

Isso o torna o primeiro estado nos EUA a estabelecer um período específico para o encerramento das vendas de veículos a gasolina.

O mercado de automóveis da Califórnia é o maior nos EUA, com mais de 1,89 milhão de veículos vendidos no ano passado. Com a União Europeia – UE já surgindo com planos similares, essa mudança política é particularmente relevante para montadoras japonesas, as quais juntas venderam metade dos automóveis só no estado do que nos EUA todo.

O estado é altamente influente, tanto nacionalmente como globalmente, quando se fala em elaboração de regulamentos na indústria de automóveis.

Enquanto as regras ambientais nos EUA sejam geralmente estabelecidas pelo governo federal, a Califórnia tem a autoridade de estabelecer regras relacionadas mais rigorosas, as quais outros estados podem escolher seguir.

A eliminação de veículos a gasolina é destinada a “encorajar outros estados a tomar liderança similar e essa nação a prosseguir ousadamente para fazer exatamente o mesmo”, disse Newsom aos repórteres.

A mudança repentina se deparou com objeções de montadoras.

A Aliança para Inovação Automotiva, um grupo da indústria cujos membros incluem grandes empresas americanas, europeias e japonesas, emitiram uma declaração sobre o anúncio de Newsom.

A mudança é particularmente problemática para montadoras que ainda vão oferecer veículos elétricos nos EUA, incluindo muitas companhias japonesas.

Montadoras japonesas

A Subaru planeja lançar um modelo elétrico desenvolvido juntamente com a Toyota. “Regulamentos ambientais levaram a mudanças nos gostos dos consumidores”, disse um executivo da Subaru com preocupação. “É uma grande questão, e estamos dê olho em como a situação avança”.

A Mazda deve oferecer seu primeiro modelo elétrico produzido em massa, o MX-30, na Europa e Japão neste outono, mas ainda precisa decidir se o levará aos EUA.

A Toyota, agora a número 1 no mercado de automóveis da Califórnia, provavelmente será forçada a repensar sobre sua estratégia.

A montadora se concentrou em híbridos na América do Norte, mas as novas regras da Califórnia não os contariam como veículos de emissão zero. Enquanto veículos eletrificados contaram por 11,5% de suas vendas nos EUA, quase todos eram híbridos.

Investidores veem o anúncio de Newsom como um vento contrário para essas companhias. As ações da Subaru caíram 2,95% na quinta-feira (24), as da Mazda afundaram 3,65% e as da Toyota 2,16%.

Fonte: Asia Nikkei

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