Japão tem a maior proporção de idosos no mundo

Segundo o ministério, o número de pessoas no Japão com idade igual ou superior a 65 anos foi um recorde de 36,17 milhões desde a última terça-feira (15).

Grupo, incluindo idosos, esperando ônibus em terminal no Japão (ilustrativa/banco de imagens PM)

De acordo com o ministério de assuntos internos do Japão, o número de idosos na nação apresentou uma nova alta recorde.

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A proporção de idosos em relação à população total também é a mais alta no mundo.

Os dados foram publicados no domingo (20), um dia antes do Japão marcar o Dia do Respeito ao Idoso.

Segundo o ministério, o número de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos foi um recorde de 36,17 milhões desde a última terça-feira (15). Isso representa um aumento de 300 mil em relação ao ano passado.

A proporção de idosos para a população total é um recorde de 28,7%, marcando um aumento de 0,3 ponto percentual ante o ano anterior.

Dados das Nações Unidas também mostram que a proporção de idosos do Japão é a maior no mundo e mais de 5 pontos percentuais superior à da Itália.

O ministério disse que a população idosa do Japão é formada por cerca de 15,73 milhões de homens e aproximadamente 20,44 milhões de mulheres. O grupo feminino é maior em 4,71 milhões.

Mais de 25% da população feminina no total tem idade igual ou superior a 70. Essa é a primeira vez que o número passou a marca de um quarto.

O Japão tinha 8,92 milhões de trabalhadores idosos no ano passado, a maioria nos setores de atacado e varejo. Eles contaram por 13,3% da mão de obra geral e ambos os números são altas recordes.

Um em cada 4 idosos, ou 24,9%, estava empregado. Isso representou um ganho pelo 8º ano consecutivo e foi uma das maiores proporções entre as nações industrializadas.

O Instituto Nacional de População e Pesquisa de Seguridade Social projeta que os idosos do Japão formarão 35,3% da população em 2040, revelando o rápido envelhecimento da nação.

Fonte: NHK, Mainichi

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Vietnã é agora o maior fornecedor de café do Japão

Publicado em 21 de setembro de 2020, em Ásia

As importações dos grãos robusta, usados para fazer café instantâneo, aumentaram com mais pessoas trabalhando home offfice em meio à pandemia.

Agricultora colhendo café em fazenda no Vietnã (ilustrativa/banco de imagens PM)

Com mais pessoas trabalhando de casa durante a pandemia de Covid-19, o consumo de café instantâneo está aumentando no Japão enquanto o de grãos de infusão, que são caros, se mantém lento.

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Isso, em troca, está aumentando a demanda por grãos de café robusta, que são principalmente usados para fazer café instantâneo. As vendas de grãos arábica de maior qualidade, favoritos de cafeterias, diminuíram.

A tendência tornou o Vietnã, o maior produtor de café robusta, o principal fornecedor de grãos de café do Japão e colocou o Brasil em segundo lugar.

A pandemia mudou radicalmente o consumo de café para casa. Enquanto os preços de ambas as variedades começaram a aumentar no início do verão quando a propagação do coronavírus diminuiu, eles mudaram posteriormente.

O estado de emergência do Japão, declarado em abril, fechou cafés e restaurantes em todo o país, forçando a Starbucks, por exemplo, a suspender as operações em cerca de mil estabelecimentos. Os fechamentos jogaram um balde de água fria sobre a demanda por grãos arábica.

Dessas duas variedades mais populares de grãos de café, a arábica é amplamente considerada superior pelo seu aroma, sabor e qualidade em geral. Ela é usada pela maioria dos cafés e restaurantes.

Em contraste, a demanda pela robusta, uma variedade mais barata e amarga usada em produtos de café instantâneo, tem estado forte enquanto as restrições de Covid-19 mantêm as pessoas em casa.

A demanda por café instantâneo disparou, de acordo com a Ajinomto AGF, uma processadora de alimentos. Suas vendas cresceram cerca de 10% em comparação ao ano anterior, disse a companhia.

Mudanças nos padrões de consumo também afetaram as importações de grão de café não torrados. O Vietnã foi o maior vendedor de grãos não torrados ao Japão para os primeiros 7 meses do ano, de acordo com dados de comércio. Um total de 67.392 toneladas de grãos não torrados foi importado do país no Sudeste Asiático durante o período, alta de 26% no ano.

Enquanto isso, importações do Brasil, principalmente dos grãos arábica, caíram 40% durante o período para 63.850 toneladas. Importações do Vietnã ultrapassaram as do Brasil, há muito tempo o fornecedor número 1 do Japão, pela primeira vez.

O Vietnã está no caminho de ultrapassar o Brasil para o ano todo, disse Shiro Ozawa, conselheiro na comerciante especializada em café sediada em Tóquio, a Wataru & Co. “Esse é um momento histórico”.

Fonte: Asia Nikkei

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