Segundo informações de terça-feira (1.º) do MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar o número estimado de demissões e contratos interrompidos por causa do novo coronavírus, até 21 de maio foi de 10 mil e em 4 de junho ultrapassou 20 mil. Em 1.º de julho chegou a 30 mil e em 29 do mesmo mês, na casa dos 40 mil.
Embora o ritmo tenha caído a partir de junho estima-se que seja bem maior do que a previsão, de acordo com os relatórios apresentados pelas agências do trabalhador de cada província e dos escritórios da Hello Work.
A maioria dos trabalhadores temporários com contratos trimestrais terá seus contratos renovados no final de setembro. Como são notificados com um mês de antecedência, ou seja, em agosto, há possibilidade desses trabalhadores não regulares, em posição mais fraca, serem incluídos na estatística dos desempregados de agosto.
Estima-se que as demissões cheguem a 50.326 até 31 de agosto, podendo ser bem maior.
A maioria da demissão ou rompimento do contrato acontece em 4 segmentos: industriais, incluindo as de manufatura; hotelaria, bares e restaurantes, e varejistas.
Com a declaração de emergência do governo, inicialmente a rede hoteleira e os restaurantes foram severamente prejudicados pela abstenção do povo de sair de casa e pelos fechamentos temporários desses estabelecimentos. Mas, recentemente a indústria de manufatura e o varejo também vem sendo sofrendo as consequências.
O governo prorrogou as medidas especiais até dezembro, como a elevação do teto diário do benefício do ajuste trabalhista e aumento do valor diário, pagos às empresas que repassam o valor do auxílio para licença aos empregados. Também solicitou às indústrias e empresas de empregos terceirizados – chamadas de empreiteiras – para que mantenham o emprego.
Fonte: NHK