Passa de 70 mil pessoas infectadas na quinta-feira

Com os 658 testados positivo na quinta-feira o total acumulado ultrapassa 70 mil casos no Japão.

Imagem: CDC via Health Mil

Foram 658 pessoas com resultado positivo para o novo coronavírus na quinta-feira (3), com total acumulado de 70.314.

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Em Miyagi e Gunma foram 12 novos casos em cada uma, 42 em Saitama, 81 em Kanagawa e 211 em Tóquio.

Foram 11 em Ishikawa, 12 em Nagano, 18 em Aichi, 19 em Quioto e 74 em Osaka. 

Em Fukuoka foram 36, 20 em Okinawa e 4 nos aeroportos, sendo passageiros que voltaram do Bangladesh e Brasil.

Foram comunicados 8 óbitos, com total de 1.335.

O total de pacientes em tratamento diminuiu para 8.665, bem como os em estado grave, passando a 218.

Mais 876 pessoas se recuperaram, com somatória de 60.314.

Em 1.º deste mês foram aplicados 14.548 testes PCR.

Gráfico de 1.º/jun a 3/set mostra os casos diários em amarelo, a curva do total acumulado em azul e a curva dos internados em cinza (News Digest)

Fontes: NHK, Asahi, NNN, Sankei e Tokai TV

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Mulher de 66 anos pode ser a 1ª pessoa a se curar do HIV sem tratamento, dizem cientistas

Publicado em 4 de setembro de 2020, em Notícias do Mundo

Loreen Willenburg, de 66 anos, pode ser a primeira pessoa a ter se curado do HVI sem transplante de medula óssea ou medicação, de acordo com um novo estudo.

Um teste de HIV com resultado negativo (ilustrativa/banco de imagens PM)

Uma mulher de 66 anos que contraiu o vírus do HIV em 1992 poderia ser a primeira pessoa a ser curada da doença autoimune sem medicamentos ou um transplante de medula óssea, reportaram pesquisadores.

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Loreen Willenberg, da Califórnia, EUA, vem sendo estudada há anos pelos cientistas, visto que ela é uma “controladora de elite” – uma das menos de 0,5% das pessoas com HIV cujo sistema imune naturalmente realiza o trabalho de medicamentos antivirais: ele suprime o vírus então ele fica praticamente indetectável, intransmissível e não pode se replicar.

Mas de acordo com a nova pesquisa, publicada no jornal científico Nature, Willenberg é a primeira pessoa no grupo exclusivo que parece ter erradicado completamente todos os vestígios do vírus.

Os pesquisadores estudaram 1,5 bilhão de células sanguíneas e células do intestino e reto de Willenberg, e todas estavam livres do HIV.

O caso sem precedentes espalhou esperança de que o mesmo poderia ocorrer para milhões de pessoas com HIV que estão fazendo uso de medicamentos antivirais para suprimir o vírus.

“Isso sugere que o tratamento em si pode curar pessoas, o que vai contra todos os dogmas”, disse ao NYT o Dr. Steve Deeks, especialista em AIDS e um dos autores do estudo.

Willenberg foi uma das 64 pessoas controladoras de elite estudadas pela equipe no Instituto Ragon, todas as quais controlaram o HIV sem medicamentos. As outras 63 incluídas na pesquisa conseguiram controlar o vírus naturalmente de uma maneira que ele não poderia se replicar.

O controle único de HIV de Willenberg e sua disposição para cooperar em pesquisa e ser identificada, tornou-a uma figura famosa dentro do campo de pesquisa HIV/AIDS e além.

“Curas” anteriores

Antes do estudo citado acima, duas pessoas foram declaradas “curadas” do HIV.

Timothy Ray Brown, um homem da Califórnia conhecido como “paciente de Berlim” porque ele recebeu tratamento na cidade alemã, se tornou a primeira pessoa a ser curada do HIV/AIDS em 2007 após ser submetido a um transplante de medula óssea para sua leucemia, o que pode ser um procedimento arriscado.

Mais de uma década depois de Brown, o “paciente de Londres”, Adam Castillejo, foi declarado curado do HIV em 2019, após um transplante de medula óssea para tratar seu linfoma.

Fonte: Business Insider

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