Vacina gratuita contra rotavírus a partir de outubro (ilustrativa/banco de imagens PM)
A partir de outubro de 2020 a vacina contra rotavírus será incluída no programa de imunizações regulares.
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A Organização Mundial de Saúde – OMS recomendou em 2013 que a vacina contra o rotavírus fosse introduzida em programas de vacinação em todo o mundo.
No exterior, as vacinações regulares já estão sendo feitas em mais de 130 países e muitos pediatras se mostraram satisfeitos com esta medida e apoiam a vacinação regular.
Porém, a vacina regular sem custos estará disponível apenas para crianças nascidas após 1º de agosto de 2008. Infelizmente aquelas nascidas antes dessa data terão que pagar e se vacinarem voluntariamente.
O que é infecção por rotavírus?
A época que este vírus mais se espalha é no final do inverno e se estende até a primavera. A gastroenterite aguda pode causar febre, vômito, diarreia, desidratação, convulsões, insuficiência renal e encefalopatia e em caso severos levar à morte.
Cerca de 800 mil pessoas são infectadas anualmente no Japão e entre 2000 e 2012 foram registrados de 2 a 18 casos de mortes. Mais da metade das crianças menores de 5 anos que são internadas anualmente com infecção intestinal são diagnosticadas com rotavírus.
Muitos acreditam que adultos são imunes ao vírus, porém existe uma interpretação errada dos fatos sobre este vírus. Acontece que a contaminação é maior entre crianças e os sintomas são mais severos, por esse motivo a vacinação em crianças é indicada.
Mas adultos também podem se infectar. Normalmente é necessário que uma grande quantidade do vírus se instale no organismo de um adulto para que apresente os sintomas.
Uma criança comparada a um adulto se contamina mais fácil, chega a ser 10 a 100 vezes menor o número de vírus no estômago para que a criança comece apresentar os sintomas de vômito e diarreia, e por sua vez quem acaba tendo contato com fraldas descartáveis e a limpeza do vômito várias vezes ao dia é o adulto e neste caso acontece a contaminação do rotavírus.
O vírus entra no corpo por via oral, em exames de fezes de um paciente infectado pelo vírus, apresenta centenas de milhões até trilhões de partículas infecciosas do vírus por grama. Essas partículas infecciosas grudam nos móveis, brinquedos e utensílios da casa e podem se manter ativos até 10 dias após o primeiro caso constatado dentro de uma habitação, por esse motivo, mesmo tomando cuidado, o risco de infecção é grande.
Até hoje não há tratamento eficaz para o rotavírus e muitas pessoas são contra a vacina, mas devemos lembrar que a vacinação é feita para prevenir e não curar. Assim como a influenza que acontece todos os anos, o rotavírus vem ganhando força a cada ano e bem diferente de outros vírus, uma pessoa que o contrai não fica imune a outra contaminação.
A vacinação
No Japão duas empresas são responsáveis pela vacina, que é ministrada via oral. A empresa GSK distribui o Rotarix que é ministrado em 2 doses e aconselha o uso da vacina em crianças na idade após 6 semanas e 24 semanas de vida.
E a empresa MSD distribui a Rotatec que é ministrada em 3 doses e aconselha o uso da vacina em crianças na idade entre 6 semanas e 32 semanas de vida.
Não é preciso repetir a dose caso a criança vomite após receber a gota da vacina.
Após uma grande pesquisa sobre as reações colaterais de ambas as vacinas, foi constatado que a criança pode apresentar irritabilidade, diarreia, tosse e coriza.
A frequência de inchaço intestinal em crianças que tomaram a vacina e aquelas que não tomaram é igual, então esse fator não foi considerado como reações colaterais decorrente da vacina.
Caso tenha dúvidas sobre a vacina procure se informar no site do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar. Toque aqui par abrir.
Fonte: Asahi