Para adquirir o contraceptivo de emergência no Japão, conhecido como pílula do dia seguinte, ainda é preciso ter prescrição médica.
Segundo a agência de notícias Kyodo o governo considera autorizar a venda do medicamento composto de levonorgestrel no próximo ano. Tem como objetivo evitar a gravidez indesejada, como da violência sexual, por exemplo. As entidades de apoio às jovens e vítimas de abuso sexual vêm pedindo isso ao governo há muitos anos.
Segundo apontam as entidades o Japão está atrasado em relação aos 86 países do mundo, tanto da Europa quanto da Ásia, em relação a isso. No Brasil se pode comprar na farmácia, em cartela com 1 ou 2 comprimidos, sem receita médica. O comprimido único tem 1,5mg e se comprar a cartela com 2, a dosagem é a mesma, apenas dividida.
Em japonês é chamado de kinkyu hinin yaku (緊急避妊薬). Esse contraceptivo de emergência deve ser tomado em até 72 horas após a relação sexual. Não se trata de um método abortivo mas sim para inibir a ovulação. Não é eficaz caso o espermatozoide já tenha fecundado o óvulo.
Contraindicações
Essa pílula é uma bomba de hormônios, por isso, não deve ser usada aleatoriamente. Somente em casos de urgência, pois têm efeitos colaterais, podendo aumentar os riscos de doenças, caso seja ingerida mais de uma vez no mês.
Quem tem doença como lesão hepática grave, está grávida ou amamentando não deve usar. As mulheres com doença cardíaca, hepática ou renal devem evitar.
Efeitos colaterais
Como todo medicamento esse também pode causar efeitos colaterais como sangramento uterino, dor de cabeça, náusea, mal-estar, fadiga, dor abdominal inferior, tontura ou sonolência.
Fontes: Medical Nikkei e Guia da Farmácia