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A província de Gifu está em alerta para o norovírus nesta época, com elevado número de ocorrências. Veja o que acontece e as recomendações.
Febre alta (Pixabay)
Se não bastasse a preocupação com o novo coronavírus e com a influenza, agora tem mais um vírus causando preocupação. Na quinta-feira (5) o governo da Província de Gifu e a prefeitura da cidade de Gifu divulgaram alerta em toda a área, informando que as condições estão favoráveis para a intoxicação alimentar pelo norovírus, como já vem ocorrendo. O período é até o final de março do ano que vem.
De acordo com a Divisão de Saúde da Província de Gifu, o número de pacientes com gastroenterite infecciosa por norovírus relatado por 53 instituições médicas aumentou em 223% na semana de 26 de outubro a 1.º de novembro, em relação à anterior.
Até quinta-feira 324 pacientes estão em tratamento, relacionados a 18 casos, sendo que 60 tiveram intoxicação alimentar pelo norovírus, provenientes de 2 ocorrências.
Segundo explica do Instituto Oswaldo Cruz do Brasil, “este vírus transmitido por água e alimentos contaminados é um importante causador de gastroenterites não bacterianas”. Complementa: “a transmissão de pessoa para pessoa ocorre com facilidade. Diferentemente de outros vírus causadores de gastroenterites (como o rotavírus), o norovírus afeta com frequência indivíduos adultos. Os norovírus estão muito associados a surtos em locais confinados ou de contato próximo, numa mesma família, em navios, asilos e ambientes hospitalares, por exemplo”.
Os sintomas mais comuns são febre, vômito, diarreia e dores de cabeça e região abdominal.
A divisão de saúde recomenda fortemente a lavagem completa das mãos, aquecimento suficiente dos alimentos, além da limpeza e desinfecção dos utensílios de cozinha.
Fontes: Gifu Shimbun e Fiocruz
