Nove organizações médicas, incluindo a Associação Médica do Japão e a Associação dos Hospitais do Japão, realizaram uma coletiva de imprensa conjunta na segunda-feira (21), quando declararam situação de emergência do setor.
Explicaram o quanto o sistema de prestação de serviços médicos se tornou mais difícil devido ao aumento de pacientes com Covid-19.
Toshio Nakagawa, presidente da Associação Médica do Japão, explicou que diante da situação as instituições e profissionais não conseguirão dar continuidade ao serviço médico para a sociedade, à beira do colapso.
Pediram apoio ao governo e à população para a prevenção à infecção para que o sistema médico não seja interrompido, pois consultas e atendimentos regulares estão sendo adiados.
Takao Aizawa, presidente da Associação dos Hospitais do Japão, disse: “não é possível acabar com a disseminação da infecção simplesmente contando com esforços individuais. O governo deve assumir a liderança em elevar as restrições comportamentais e a movimentação das pessoas como política pública”.
Para evitar o colapso da assistência médica, é imprescindível não aumentar o número de novos infectados, enfatizou Nakagawa. Insistiu que as ações de Natal e no feriado do Ano Novo vão “ser determinantes para o Japão no futuro”.
Além de Tóquio, Osaka e Hokkaido, outras províncias como Aichi, já estão com uma taxa de ocupação severa dos leitos para os pacientes com Covid-19.
Fontes: NHK e Mainichi