O pacote de estímulo adicional do governo japonês será de ¥73 trilhões (US$700 bilhões), disseram fontes do governo na segunda-feira (7), quando o país continua a lutar contra as dificuldades em decorrência da pandemia de coronavírus.
Gasto fiscal para implementar o pacote, o qual o gabinete deve aprovar na terça-feira (8), totalizará ¥30 trilhões a serem financiados pelo terceiro orçamento suplementar do governo para o ano fiscal de 2020 que termina em março do ano que vem e o orçamento inicial para o ano fiscal de 2021, de acordo com as fontes.
O pacote incluirá ¥5,9 trilhões para medidas relacionadas a reduzir a propagação do coronavírus, segundo as fontes.
O primeiro-ministro Yoshihide Suga disse em uma coletiva de imprensa na semana passada que o estímulo incluirá a extensão de programas de subsídio destinados a promover viagens domésticas e ajudar companhias a manter os empregos para sustentar a economia afetada pelo vírus.
O primeiro pacote de políticas sob a administração de Suga, que assumiu o cargo em setembro, ocorre quando o Japão registra um ressurgimento de infecções, com novos casos passando de 2,5 mil em novembro, aumentando preocupações sobre a pressão nos sistemas médicos.
Como parte do pacote de estímulo, Suga também prometeu estabilizar um fundo para firmas que trabalham no desenvolvimento de tecnologias verdes, quando o país busca atingir a neutralidade de carbono até o ano 2050 e estimular crescimento econômico.
O primeiro-ministro também disse que o governo gastará ¥1,5 trilhão em subsídios para províncias e municípios apoiarem financeiramente restaurantes que foram forçados a reduzir horas de funcionamento.
Mais de ¥1 trilhão será alocado para gastos relacionados à digitalização, incluindo para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de comunicações wireless pós-5G para dar suporte a redes de dados de celular, de acordo com Suga.
Até agora no atual ano fiscal, o parlamento já aprovou dois orçamentos extras totalizando ¥56,60 trilhões para financiar medidas de estímulo econômico em meio à pandemia.
Fonte: Mainichi