A pandemia de coronavírus chegou a outra marca desanimadora, infectando mais de 100 milhões de pessoas no mundo – ou cerca de 1,3% da população global – desde o dia em que o vírus foi identificado pela primeira vez em Wuhan, na China, no fim de 2019.
O número de mortos em decorrência da pandemia situa-se a 2,15 milhões de pessoas desde a quarta-feira (27), de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
O vírus mudou enquanto se espalha pelo mundo, e recentemente a existência de variantes mutantes foram confirmadas no Reino Unido, África do Sul e em outros lugares.
Enquanto a vacinação começou em vários países para reduzir a onda da pandemia, a ameaça de um vírus que sofre mutação constantemente é motivo de preocupação.
Infecções no mundo dobraram nos dois meses e meio desde novembro de 2020. Com o início do inverno, casos desde novembro aumentaram 2,4 vezes na América do Norte e 2,3 vezes na Europa.
Sem sinais de desaceleração
Com 10 milhões de novas infecções a cada duas semanas, a pandemia não mostra sinais de desaceleração.
Virologistas em todo o mundo rastrearam as mutações do coronavírus. De acordo com classificações feitas pela Nextstrain, um projeto que analisa material genético de vírus, há 12 tipos principais do novo coronavírus.
Vírus não podem se reproduzir por conta própria, então eles entram nas células humanas para se replicarem e multiplicarem.
O novo coronavírus tem um tipo de informação genética chamada RNA (ácido ribonucleico) e mutações ocorrem quando há erros em copiar esse material genético. Em média, o coronavírus sofre mutação uma vez a cada 15 dias. Muitas cepas mutantes simplesmente morrem, mas algumas se tornam versões do vírus que podem infectar pessoas.
Fonte: Asia Nikkei