O resultado de uma pesquisa indica que boa parte da população japonesa já começou a sentir os efeitos dos polens no ar, no pico do inverno e em meio à pandemia.
Foram ouvidas 6,7 mil pessoas, entre terça e quarta-feira (20), online, para avaliar a polinose, por região.
As respostas foram divididas em 3, sobre o efeito: não sinto, sinto mais ou menos e sinto bastante.
Em geral, apenas 26% responderam que já sentem ou sentem mais ou menos. No entanto, em Kanto 46% dos entrevistados já está amargando essa fase difícil, enquanto em Kansai foram quase 40%, enquanto Tokai ficou na faixa dos 30%.
Embora já esteja fazendo frio há um certo tempo desde o início do ano, o número de dias em que a temperatura sobe durante a tarde, aumentou. Em 16 deste mês chegou a 18,7ºC em Tóquio, com velocidade instantânea máxima do vento de 10m/s ou mais por 4 dias consecutivos. E é exatamente o vento que ajuda a espalhar os pólens.
Mais polens este ano?
A previsão indica que a quantidade da dispersão dos polens deverá ser maior do que a do ano passado, tanto do cedro-japonês e da cipestre nativa chamada Hinoki, exceto em Hokkaido e parte de Tohoku. Em Okinawa não tem polens desses pinheiros.
A quantidade de dispersão deverá ser muito mais do que o dobro em comparação a 2020. A média nacional deverá ficar em torno de 160% em relação a 2020, mas em Aichi, Nagano, províncias de Hokuriku e parte de Chugoku e Kyushu deverá ser de 200%.
Por isso, para quem é alérgico (tem polinose) deve tomar medidas preventivas desde já.
Fonte: Weather News