Imagem ilustrativa da NHK
Em 15 de janeiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no Japão.
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Foi um homem na casa dos 30 anos, residente em Kanagawa, de nacionalidade chinesa. Foi diagnosticado com pneumonia após retornar de Wuhan, província de Hubei, China, onde a infecção pelo novo coronavírus se espalhou.
A Covid-19 já tirou a vida de 4.341 pessoas do país, com pouco mais de 310 mil pessoas infectadas em um ano.
O número de infectados aumentou gradativamente e, em abril, quando foi emitida a primeira declaração de emergência, eram mais de 700 novos casos por dia. Mais tarde, foi chamada de primeira onda.
Caiu abaixo de 100 em maio, mas aumentou novamente, ultrapassando mil pela primeira vez, no final de julho, posteriormente chamada de segunda onda.
Desde novembro o quadro diário aumentou e passou a ser chamado de terceira onda. Em 8 deste mês o país teve um pico de 7.882 testados positivo.
Gráfico mostra novos casos diários de 1 ano (News Digest)
O governo emitiu declaração de estado de emergência para 11 províncias novamente, em janeiro, mas ainda não há sinais de redução expressiva de novos casos.
Recentemente, além da variante do novo coronavírus, altamente infeccioso encontrado no Reino Unido, vírus mutantes foram detectados um após outro, pela seção de quarentena dos aeroportos, em passageiros que entraram no Japão, vindos da África do Sul e do Brasil. Novas medidas de vigilância foram tomadas para restringir completamente a entrada de novos visitantes vindos do exterior.
Uma das esperanças para o controle da infecção é a vacinação. Há previsão de início da inoculação em meados do próximo mês. Outra luz é o desenvolvimento de novos medicamentos. Mas, ainda não há uma data para a erradicação da infecção que se espalhou para todo o planeta.
Fontes: NHK, News Digest e Asahi