A questão assumiu urgência adicional com uma escassez de chips neste ano (banco de imagens)
O presidente dos EUA, Joe Biden, deve assinar uma ordem executiva ainda neste mês a fim de acelerar os esforços para construir redes de fornecimento de chips e outros produtos estrategicamente significantes que são menos dependentes da China, em parceria com forças de Taiwan, Japão e Coreia do Sul.
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O documento ordenará o desenvolvimento de uma estratégia de rede de fornecimento nacional, e deve pedir recomendações para canais de abastecimento que são menos vulneráveis a interrupções como desastres e sanções por países hostis.
Medidas focarão em semicondutores, baterias para veículos elétricos, metais de terras raras e produtos médicos, de acordo com um esboço obtido pela Nikkei.
Parceria com países como Japão e Coreia do Sul
A ordem estabelece que “trabalhar com aliados pode levar a redes de fornecimento fortes e flexíveis”, sugerindo que relações internacionais serão centrais para esse plano.
Washington deve buscar parcerias com Taiwan, Japão e Coreia do Sul na produção de chips e economias da Ásia-Pacífico, incluindo Austrália, nas terras raras.
Os EUA planejam compartilhar informação com aliados em redes de fornecimento para produtos importantes e buscará potencializar produção complementar.
O país vai considerar um panorama para compartilhamento rápido desses itens em emergências, assim como discutir a estabilidade de estoques e aumentar a capacidade de fabricação. Parceiros também serão solicitados a fazerem menos negócios com a China.
A questão assumiu urgência adicional com uma escassez de chips neste ano que prejudicou montadoras no mundo.
Risco de segurança com dependência da China
Depender pesadamente da China para produtos importantes representa riscos de segurança. Pequim usou regulamentações para colocar pressão sobre parceiros de negócios, como impor um embargo sobre exportações de terras raras ao Japão no ano de 2010 em meio a tensões sobre as Ilhas Senkaku.
Os EUA importam cerca de 80% de suas terras raras da China e depende do país para cerca de 90% de certos produtos médicos.
Fonte: Asia Nikkei