Um funcionário da Sony – grande empresa de eletrônicos – morreu na filial de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 45 anos.
Teve uma parada cardíaca em janeiro de 2018 devido às longas horas de trabalho. O Escritório de Inspeção das Normas Trabalhistas de Mita (Tóquio) reconheceu como karoshi ou morte pelo excesso de trabalho, em 26 de fevereiro deste ano.
O advogado que representa a família enlutada revelou o fato em uma entrevista coletiva na segunda-feira (15). O homem, vítima do karoshi, ingressou na Sony em 2007. Era o responsável pela análise de marketing regional em Dubai desde 2015, dos produtos como câmeras e vídeo da companhia. Três anos depois teve morte súbita, cerca de 10 dias após retornar do Japão, onde esteve a trabalho.
O órgão de inspeção apurou que a média de horas extras mensais nos 3 meses anteriores ao óbito foi de cerca de 80. A esposa dele que participou da entrevista coletiva disse, em lágrimas: “não importa o quanto eu deseje, meu marido nunca mais voltará. Quero que o mundo seja livre da morte por excesso de trabalho e se torne uma sociedade onde as pessoas possam trabalhar com tranquilidade e esperança”.
A Sony reconheceu a certificação do órgão de trabalho e declarou que fará mais esforços para prevenir acidentes industriais e gerenciar a saúde dos funcionários.
Fontes: Nikkei, Yomiuri e NHK