Meganavio bloqueia uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo

O navio encalhou em seu caminho do Mar Vermelho para o Mediterrâneo após ser atingido por uma tempestade de areia.

Esforços para movimentar o meganavio encalhado continuam (ANN)

O encalhamento de um massivo navio de contêineres no Canal de Suez no Egito, uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo, na terça-feira (23) está aumentando as preocupações de que o transporte global pode ser prejudicado, visto que esforços para restaurar a navegação ainda estão em curso.

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O navio de 400 metros de comprimento encalhou em seu caminho partindo do Mar Vermelho em direção ao Mediterrâneo após ser atingido por uma tempestade de areia. A embarcação é de propriedade da empresa japonesa Shohei Kisen e operada pela Evergreen Marine de Taiwan.

A operadora divulgou uma declaração, dizendo que “rajadas de vento de até 55Km/h fizeram com que o navio desviasse de seu trajeto, levando ao encalhamento”.

Mais de 100 navios continuaram parados, impossibilitados de entrar ou passar pelo canal.

A Autoridade do Canal de Suez despachou rebocadores para movimentar o meganavio. Na quarta-feira (24), barcos escavadores foram enviados para remover areia e pedras que estavam impedindo a movimentação do navio.

O Canal de Suez é uma via marítima principal, com mais de 18 mil embarcações passando por ele a cada ano.

Cerca de 12% do comércio global passa pelo Canal de Suez, que conecta o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e fornece a ligação marítima mais curta entre Ásia e Europa.

Fonte: NHK

 

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Internautas chineses pedem boicote a H&M

Publicado em 25 de março de 2021, em Ásia

H&M está sendo alvo de pedido de boicote pelos internautas chineses, por causa de sua decisão de não usar mais o algodão produzido em Xinjiang.

Imagem ilustrativa de uma fachada da H&M, do Canal City, em Fukuoka (Wikimedia)

Os internautas chineses pedem boicote à marca de confecção sueca Hennes & Mauritz ou H&M porque ela anunciou que não usará o algodão de Xinjiang, jogando a segunda maior varejista de roupas do mundo na controvérsia dos direitos humanos.

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Depois do comunicado da H&M de estar “profundamente preocupada com relatos de organizações da sociedade civil e da mídia que incluem acusações de trabalho forçado e discriminação de minorias étnico-religiosas”, em relação aos uigures, a empresa vem sofrendo ataques.

A China, acusada de violar os direitos da minoria uigur, tomou medidas retaliatórias contra a gigante sueca da moda H&M, que no ano passado decidiu parar de usar o algodão de Xinjiang, província onde reside essa minoria.

Algumas mídias e internautas acusaram a H&M de “comer arroz chinês quebrando a tigela” e de “querer faturar na China depois de cortar o algodão de Xinjiang?”.

Por outro lado, a H&M informou que não compra o algodão diretamente, mas através de terceiros.

No entanto, na noite de quarta-feira (24), horário de Pequim, a H&M parecia que não estava mais disponível na plataforma de e-commerce Taobao do grupo Alibaba.

A Liga da Juventude Comunista, a organização governante do Partido Comunista para jovens, foi ao Weibo para criticar a H&M por “encontrar defeitos no algodão de Xinjiang” e informar o boicote.

As ações da H&M caíram 2,8% nas negociações da tarde em Estocolmo. A China foi responsável por 5,2% das vendas totais da empresa em 2020.

Fontes: NNN e Aljazeera

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