Acidente fatal em Gifu: carro invade casa

Ocorreu um choque de um veículo contra uma casa, em Gifu, do qual 2 vítimas morreram.

Vista aérea do acidente (CBC TV)

Por volta das 10h30 de segunda-feira (5), a central 110 recebeu uma chamada informando que “um carro invadiu a entrada de uma casa”, em Yoro (Gifu).

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Segundo o levantamento da polícia, o veículo de passeio bateu primeiro em um poste, virou e bateu contra a entrada de um sobrado de madeira, quebrando-a parcialmente.   

O motorista de 83 anos e sua esposa, de 77, que estava no assento do passageiro, foram resgatados mas morreram cerca de uma hora depois no hospital. Eles eram residentes na cidade.

A polícia informou que o carro chocou-se contra um poste, em seguida foi jogado para um canteiro de plantas e foi parar com a traseira na casa do outro lado da rua. 

A casa parece estar desocupada por isso não teve vítima. 

Peritos avaliam como foi o acidente.

Traseira do carro contra a parede da casa (Gifu Shimbun)

Fontes: Nagoya TV, CBC TV e Gifu Shimbun

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Japão: número de crianças apátridas aumenta 350% em 3 anos

Publicado em 6 de abril de 2021, em Sociedade

O governo informou que aumenta o número de crianças que não têm nacionalidade reconhecida em nenhum país.

Foto da silhueta de uma criança (nicomerlo por Pixabay)

De acordo com estatísticas do MOJ-Ministério da Justiça, o número de crianças apátridas, na faixa entre 0 e 4 anos, chegou a 213 no final de 2019. É cerca de 3,5 vezes mais do que há três anos. 

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No final de junho de 2020 aumentou para 217. Tem como pano de fundo o aumento de estudantes e trabalhadores estrangeiros, os quais não fizeram os procedimentos necessários para o registro dessas crianças.  

A pessoa pode crescer sem saber que é apátrida. Não poderá obter um passaporte e, mesmo quando se casar, não poderá obter a certidão de casamento, pois não tem como solicitar a certidão de solteiro, emitida pelo país de origem. Além disso, há o risco de várias desvantagens no cotidiano.

No final de 2019 o ministério constatou 696 pessoas apátridas, sendo que cerca de 30% são crianças.

Para que uma criança nascida de um pai estrangeiro adquira a nacionalidade do país de origem dele, é necessário passar por procedimentos como o registro de nascimento no consulado desse país.

No entanto, há casos em que esse registo não é efetuado por receio da descoberta de permanência irregular ou o país de origem não permite a aquisição da nacionalidade de filho nascido fora do casamento.

De acordo com os grupos de apoio, existem muitos casos em que o pai é desconhecido ou o pai japonês não o reconhece e se torna apátrida.

A professora emérita da Showa Women’s University, Mizue Tsukita, da área de bem-estar social, diz que “as pessoas reconhecidas como apátridas em termos de gestão dos residentes estrangeiros são apenas a ponta do iceberg. Elas não têm culpa. Todos devem ter a nacionalidade como um direito natural para que possam ser criados em uma condição estável”.

Fonte: Asahi 

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