Em meio à disseminação dos vírus mutantes, além da explosiva infecção em Osaka, e depois do acordo entre o governo japonês e a fabricante Pfizer, o ministro Taro Kono disse para a imprensa que até o final de setembro pode garantir doses para a inoculação da população com idade igual ou superior a 16 anos.
Por outro lado, em relação à vacinação para crianças e adolescentes com idade inferior aos 15 anos, Kono disse: “Nos Estados Unidos, os pedidos de aprovação foram apresentados para a faixa dos 12 aos 15 anos. Cedo ou tarde o mesmo pedido deverá ser feito no Japão. Gostaríamos que os especialistas discutissem este assunto”.
Questionado pelo jornalista com a pergunta “reconhece que assinou um contrato adicional para além das doses para 72 milhões de pessoas? Ou seja, para mais 28 milhões de pessoas?”, a resposta foi dúbia.
“Não posso dizer quantas doses, mas até o final de setembro, poderemos fornecer vacinas para todas as pessoas-alvo do Japão. Essa foi a situação acertada”, explicou Kono. Estima-se que o número de pessoas-alvo da vacinação seja de 110 milhões.
Embora a Pfizer esteja fabricando as doses da vacina contra o novo coronavírus nos Estados Unidos, as que serão exportadas para o Japão, deverão ser as procedentes da Europa.
O ministro ainda explicou que até o final de junho pretende encerrar a inoculação dos idosos e uma parte das pessoas com disfunções subjacentes.
O Primeiro-Ministro, Yoshihide Suga, declarou na manhã de segunda-feira que “solicitamos (para a Pfizer) suprir até setembro, na esperança de garantir a quantidade necessária para todo o público-alvo do país”.
Portanto, o Japão ainda não tem uma definição exata se receberá essas doses para concluir a vacinação – duas doses – até o outono, pois dependerá das aprovações para exportação da UE-União Europeia. Mas, não descarta a possibilidade de importar vacina de outras indústrias farmacêuticas.
Até quinta-feira foram aplicadas 1.853.729 doses no Japão, em 534.875 pessoas.
Fontes: NHK, Yomiuri, News Digest e FNN