Familiares da mulher de Sri Lanka que morreu na Imigração querem a verdade

Familiares não obtêm explicações para a vítima de Sri Lanka que morreu nas instalações do presídio da Imigração, sem atendimento médico.

Coletiva de imprensa após visita na Imigração (CBC TV)

Os familiares da mulher de Sri Lanka, Ratnayake Liyanage Wishma Sandamali, 33, que morreu em março nas instalações do presídio do Escritório de Serviços de Imigração de Nagoia, vieram para Aichi, para o velório e para obter respostas ao que aconteceu de fato.

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Na segunda-feira (17), após o velório, a família enlutada visitou a Imigração e foi recebida pelo diretor Taketoshi Sano. Esse teria respondido “gostaria de me abster de explicar” e, além disso, se negou a mostrar as imagens das câmeras de segurança.  

Durante o velório, as irmãs da vítima não puderam conter o choro quando viram Wishma muito magra, inacreditável para elas. 

“Não acredito que minha irmã morreu com 33 anos. Mesmo depois de mais de dois meses, nós da família ainda não sabemos a causa”, disse uma delas. 

“Não houve solicitação de soro intravenoso por ela ou pelo médico. A paciente foi tratada de forma adequada”, informou o Ministério da Justiça, em abril. No entanto, a imprensa descobriu que no prontuário médico havia sido escrito: “Se não está conseguindo tomar o medicamento, deverá receber soro e hospitalizada”.

Na terça-feira (18) a família da vítima tentará um encontro com a Ministra da Justiça, Yoko Kamikawa.

Do overstay de Wishma à morte

Velório no estilo budista de Sri Lanka, realizado em Nagoia, com a presença das duas irmãs da vítima (CBC TV)

Ela veio ao Japão em 2018 para estudar em uma escola na província de Chiba. Em um certo momento as remessas dos familiares foram interrompidas e ela não conseguiu se manter na escola. A instituição avisou o Serviço de Imigração sobre a expiração do status de estudante.

Teria se mudado para Shizuoka, com um homem do mesmo país, para trabalhar em uma fábrica. Mas em agosto de 2020, Wishma teria pedido proteção na polícia por ser vítima de violência doméstica, quando se descobriu que estava em situação ilegal e, portanto, foi dada a ordem de deportação.

Desde então estava enclausurada na Imigração de Nagoia. A partir de janeiro de 2021 começou a vomitar, mas não foi internada e morreu em março.

O partido do poder está prestes a votar um projeto de lei para alteração da atual legislação de Controle de Imigração e Refugiados, para revisar as regras da detenção e deportação dos estrangeiros em situação ilegal. Mas, o partido de oposição está tentando esclarecer a verdade sobre o problema de Wishma, para que isso não se repita, e revisar a questão da deportação. 

Fontes: Mainichi, CBC TV e FNN

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Governador de Gifu pede aplicação do estado de emergência

Publicado em 18 de maio de 2021, em Sociedade

A quarta onda da infecção pelo coronavírus em Gifu está bem pior do que anterior.

Governador de Gifu, Hajime Furuta (CBC TV)

Na região Tokai as províncias de Aichi e Gifu estão passando pela pior situação desta epidemia do novo coronavírus. O governador Hajime Furuta, de Gifu, solicitou ao governo do país incluir a província no estado de emergência. 

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Katsunobu Kato, secretário-chefe de gabinete, disse na segunda-feira (17) que tomará uma decisão prontamente em relação ao pedido de Gifu. Também irá analisar a solicitação da província de Ibaraki, para inclui-la nas medidas prioritárias. 

O status da infecção na província de Gifu, com índice de 44/100 mil habitantes e taxa de ocupação dos leitos que chegou a 68%, está no mesmo patamar das províncias sob estado de emergência, ou seja, nível IV. 

Embora sob as medidas prioritárias, durante 10 dias consecutivos, até domingo, foram mais de 100 casos diários na província de Gifu. Na segunda-feira foram confirmados 70 novos casos. 

Gráfico dos novos casos diários, soma cumulativa e pacientes em tratamento (News Digest)

Fontes: Gifu Shimbun, CBC TV, Tokai TV e News Digest

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