Na quarta-feira (26), Takaji Wakita, diretor do NIID-Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, disse que é altamente provável que os vírus mutantes no Japão sejam substituídos pela cepa indiana, daqui em diante.
Atualmente, a maioria dos vírus mutantes no Japão é da variante britânica.
O diretor Wakita afirmou em uma reunião sobre novas medidas contra a Covid-19, realizada no MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, que a taxa de infectividade da variante indiana é “cerca de 1,5 vez maior” do que a do tipo britânico.
Portanto, é altamente provável que no Japão, a variante britânica seja substituída por essa de mais infectividade, ou seja, mais contagiosa.
No Japão já foram confirmadas 29 pessoas infectadas por essa variante da Índia, em 7 províncias até 24 deste mês. O aumento foi de 3 vezes em relação à semana anterior.
O maior número de pessoas infectadas com cepas indianas foi de 6 em Chiba e em Osaka. Em seguida, foram 5 pessoas em Tóquio e em Shizuoka. Além disso, houve relatos de 4 pessoas em Hyogo, 2 em Kanagawa e 1 em Hiroshima.
Assistência médica para outros pacientes poderá ser afetada
O tipo indiano pode enfraquecer o efeito da vacina contra o novo coronavírus, por isso, Wakita destacou que é importante fortalecer o sistema de monitoramento e identificar as pessoas infectadas o mais rápido possível.
Em áreas como Tóquio e Osaka, um mês após a emissão da declaração do estado de emergência, o número de pessoas infectadas diárias está diminuindo.
Por outro lado, os casos diários em Hokkaido e Okinawa continuam altos. O número de pessoas gravemente doentes em todo o país continua a aumentar e há preocupações de que o sistema de provisão de assistência médica ficará muito restrito.
Fontes: ANN e Nikkei