O Ministério da Saúde do Japão disse que mais de mil casos de câncer no pulmão induzidos por amianto foram reconhecidos no ano passado como sendo relacionados a trabalho, e elegíveis para compensação.
Segundo o ministério, 1.059 pessoas foram reconhecidas no ano fiscal de 2020, que terminou em março, como tendo desenvolvido câncer de pulmão ou mesotelioma após inalar amianto enquanto trabalhavam em locais de construção ou fábricas.
Outras 20 pessoas foram reconhecidas como sendo elegíveis para receber um auxílio especial destinado a famílias enlutadas, para as quais o direito de reivindicar compensação dos trabalhadores havia se esgotado.
Quinhentos e oitenta e nove trabalhadores na indústria da construção receberam o reconhecimento. O número foi de 384 no setor manufatureiro.
O período de desenvolvimento de câncer de pulmão induzido por amianto é de mais de 10 anos, mas pode variar até 50 anos em alguns casos.
O ministério disse que mais pessoas podem avançar com reivindicações de problemas de saúde no futuro e pede que elas se consultem com o governo se tiverem preocupações relacionadas ao amianto.
Um novo sistema de benefício deve iniciar no ano fiscal de 2022 para aqueles que sofrem com condições induzidas por amianto e famílias enlutadas que não moveram ação para compensação. O sistema é baseado em uma decisão da Suprema Corte, que reconheceu a responsabilidade do governo e de outros pelos danos.
Fonte: NHK