O Instituto de Pesquisa Riken divulgou, na quarta-feira (23), os resultados da simulação usando o supercomputador para avaliar o risco de transmissão da temida variante Delta, do novo coronavírus.
Considerando que é de alta transmissibilidade, 2,25 vezes maior do que o coronavírus convencional, ao falar alto há risco de infectar a outra pessoa mesmo mantendo o distanciamento social de 1 metro. Para evitar isso, a simulação mostrou que é preciso dobrar a distância (1,9m) da outra.
Menos tempo de conversa e dobro da distância
Além disso, ainda tem o fator tempo. Para evitar o contágio do vírus convencional recomenda-se 1 metro de distância no diálogo e não mais que 1 hora juntos. No caso da variante Delta esse tempo se reduz em 27 minutos.
Portanto, para evitar a infecção por essa temida variante é preciso reduzir o tempo de conversa pela metade e dobrar a distância.
Por isso, se um grupo de 4 pessoas vai ao restaurante, é necessário usar a placa de acrílico no meio da mesa, além de se sentarem em posições que fiquem na transversal, ou seja, não de frente uma para outra.
É preciso continuar usando máscara e procurar ventilar bem o ambiente, mais do que antes.
Japão: em julho metade dos infectados poderá ser pela Delta
O conselho consultivo do MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar aponta que metade das pessoas com resultado positivo para o coronavírus em todo o país poderá ser substituída pela variante Delta, em meados de julho.
Até segunda-feira (21) o país confirmou 153 casos de infecção por essa temida e ameaçadora variante. Além disso, uma nova variante, ainda pior, chamada Delta Plus foi confirmada na Índia.
No período de uma semana, entre 14 a 21, o MHLW informou que foram confirmados 36 novos casos, sendo 13 em Tóquio, 12 em Kanagawa, e 2 em Gunma, Chiba, Osaka, Hyogo e em Aichi.
13 províncias
Os 153 casos no total foram confirmados em 13 províncias.
▼ 43 em Tóquio
▼ 29 em Kanagawa
▼ 18 em Chiba
▼ 13 em Hyogo
▼ 11 em Osaka e em Shizuoka
▼ 8 em Saitama
▼ 7 em Hiroshima
▼ 6 em Gunma
▼ 4 em Aichi
▼ 1 em Nagano, em Mie e em Kagoshima
Fontes: Nagoya TV, Nikkei e NHK