Aumentos nos números de casos no Sudeste Asiático, em países como Malásia e Indonésia, começaram a afetar redes de fornecimento de companhias japonesas, com a possibilidade de interrupção de produção regional se tornando mais real.
Na Malásia, onde o lockdown está em curso desde 1º de junho, fábricas da Toyota e da Honda continuam fechadas. Isso se deve amplamente às normas que limitam a 10% ou menos o número de operários indo trabalhar.
Companhias japonesas também têm sido duramente afetadas na Indonésia, onde o número de infecções diárias ultrapassou os 40 mil na segunda-feira (12).
Com dificuldades para operar em capacidade total devido a restrições impostas sobre o movimento das pessoas, muitas empresas japonesas na Indonésia já estão enviando trabalhadores de volta ao Japão.
Um responsável de uma montadora japonesa no Sudeste Asiático disse que a diferença entre o coronavírus e desastres naturais é que a pandemia tem um impacto a longo termo nas redes de fornecimento e afeta várias áreas simultaneamente.
Ele disse que no Sudeste Asiático, onde as vacinações estão lentas, é difícil fazer uma previsão de 1 ano, muito menos mais longas.
A Tailândia, considerada um elemento-chave para redes de produção de companhias japonesas na região, teve um toque de recolher imposto em Bangkok desde segunda-feira. Mas isso ainda precisa ser acompanhado por fortes restrições sobre operações corporativas. Uma companhia de eletrônicos japonesa sugere que o impacto do toque de recolher deve ser limitado.
O Vietnã, que já foi amplamente considerado um país de sucesso em conter a pandemia, está vivenciando um aumento de casos em sua maior cidade, Ho Chi Minh.
Fonte: Japan Today