O presidente haitiano Jovenel Moïse foi morto a tiros em um aparente assassinato em sua residência privada de um subúrbio da capital Port-au-Prince na manhã de quarta-feira (7), divulgou a mídia local.
Um grupo armado invadiu a residência do presidente e o baleou. Sua esposa Martine ficou ferida e recebeu tratamento no hospital, segundo reportagens.
Após a morte de Moïse, o Primeiro-Ministro em exercício Claude Joseph condenou o ataque e declarou estado de sítio.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, também condenou o assassinato “em seus termos mais fortes” e disse que “os autores desse crime devem ser levados para a justiça”, de acordo com o porta-voz Stephane Dujarric.
No Haiti, o país mais pobre na região caribenha, a turbulência política continuou recentemente enquanto seu parlamento cessou o funcionamento desde o ano passado.
Moïse, que assumiu o poder em 2017, estava em discordância com partidos da oposição pela duração de seu mandato presidencial.
Os partidos mantiveram que seu mandato expirou em fevereiro, enquanto o presidente afirmava que ele poderia ficar no posto até o ano que vem, resultando em manifestações pedindo pela sua renúncia.
De acordo com reportagens, alguns membros do grupo armado não identificado falavam em inglês e espanhol, embora a língua oficial do Haiti seja francês.
Fonte: News and Culture