Krystsina Tsimanouskaya no aeroporto de Haneda, conversando com um policial, no domingo (NHK)
A atleta bielorrussa, a qual participaria das Olimpíadas, que teve ordem de deixar o país, pelo seu técnico, mas que se recusou a embarcar e pediu proteção para a polícia do Aeroporto de Haneda, declarou sentir-se segura, na noite de segunda-feira (2).
Depois da proteção no aeroporto, a atleta Krystsina Tsimanouskaya, 24 anos, foi acolhida pela Embaixada da Polônia na tarde de segunda-feira.
Em entrevista à emissora ANN, disse: “No momento, tudo está indo bem. Sinto-me muito segura porque o governo e a polícia do Japão responderam prontamente. Também me foi providenciado um hotel muito seguro. Estou muito grata. Agradeço de coração. Estou realmente aliviada agora”.
Repetidamente pronunciou sua gratidão ao Japão, segundo a reportagem.
A previsão é de que parta para a Polônia na quarta-feira (4), em busca de asilo. Um representante do Ministério das Relações Exteriores desse país escreveu em um post na rede social que “faremos de tudo para apoiá-la a continuar na carreira de atleta. Ela recebeu um visto humanitário”.
Soube-se que seu marido já deixou Bielorrússia e se encontra em um país seguro. Devem se encontrar na Polônia.
Fontes: NNN, ANN e NHK
