Governo divulga nome dos 3 passageiros em quarentena que não fizeram contato

É a primeira vez que o governo japonês executa essa medida, pela violação da promessa em relatar o estado de saúde durante a quarentena após a entrada no Japão.

Imagem ilustrativa de passageiro no aeroporto (JNN)

Pela primeira vez o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão divulgou publicamente em sua página web o nome de 3 passageiros que entraram no país e não cumpriram a promessa durante a quarentena.

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Na segunda-feira (2) foram listados os nomes de 3 passageiros japoneses por essa violação.

Todos os passageiros que entram no país, ou seja, vindos do exterior, independente da nacionalidade, devem ficar 14 dias em casa ou em alguma acomodação, além de relatar informações de localização e condição física todos os dias, usando um app do smartphone.

Embora eles tenham tido resultado negativo para o novo coronavírus no teste realizado no aeroporto, nunca relataram as informações solicitadas.

O MHLW afirmou que “se houver violação, continuaremos a anunciá-lo a fim de implementar exaustivamente as medidas de prevenção da infecção”.

Fonte: JNN

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Vacinas Pfizer e Moderna: médico explica sobre imunização e possíveis reações

Publicado em 3 de agosto de 2021, em Sociedade

Um médico especialista em doenças infecciosas explica sobre as principais dúvidas das pessoas sobre a vacina, especialmente, após receber a 2.ª dose.

Médico aplica vacina contra Covid-19 (Christian Emmer, emmer.com.ar)

A emissora FNN levou ao ar um especial com o médico Takashi Matono, diretor do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital de Iizuka na cidade de Iizuka (Fukuoka), o qual explica de forma simples como age a vacina contra o novo coronavírus, tanto da Pfizer quanto da Moderna.

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Para facilitar, veja em tópicos, com explicação na primeira pessoa.

Dor após a injeção

Tanto as doses da Pfizer quanto da Moderna são aplicadas duas vezes, usando injeção intramuscular. Algumas pessoas não sentem nada, outras podem ter dor, mas isso não é uma reação. É apenas uma dor pela introdução da agulha no músculo. Cerca de 60 a 80% afirmam que sentem algum tipo de dor, mas isso não é preocupante, nem motivo para ter medo. A dor passa em um ou mais dias.

Reação do corpo 

Há mais possibilidade de ter sintomas como febre, dor nas articulações e sensação de corpo pesado, após a aplicação da segunda dose.

Dependendo da idade, é bastante frequente que a segunda dose cause febre em torno de 10% para pessoas com 65 anos ou mais; e cerca de 30 a 40% para pessoas na casa dos 30 aos 40 anos

No entanto, o sintoma de febre ou a sensação do corpo pesado ocorre no dia seguinte ao da injeção, mas não dura 2 a 3 dias depois. Portanto, é uma reação do organismo para dar continuidade à imunização desde a primeira dose. Não é uma coisa ruim porque é uma reação do corpo para aumentar a eficácia da vacina.

Imunização

Médico Takashi Matono, o qual explicou sobre as vacinas da Pfizer e Moderna (FNN)

A primeira dose da vacina imuniza o corpo em 70% contra o coronavírus, exceto para as variantes.

Após a segunda dose esse percentual sobe para 94 a 95% e isso dura muito tempo. Chamamos isso de booster (impulsionador, em português), pois a segunda dose impulsiona o efeito. 

Por isso, obviamente, o corpo tem a tendência de reagir com mais força.

Pessoas que não tiveram reação nenhuma

Tem pessoas que se preocupam porque não tiveram nenhum tipo de reação, por isso, pensam que podem não estar imunizadas. Há resultados de pesquisas mostrando que não há correspondência direta entre reação e imunização. Portanto, quem recebeu as 2 doses, mesmo sem nenhuma reação, está imunizado.

Ansiedade

Não precisa ficar ansioso com ou sem sintomas sistêmicos. Sabendo que o corpo poderá reagir após a segunda dose, a intensidade da ansiedade pode ser diferente. 

O que fazer se tiver reação

Se tiver febre pode tomar um antitérmico comprado na farmácia. Se tiver dor nas articulações ou corpo pesado pode tomar um analgésico, igualmente vendido na farmácia.

Só se medique se tiver reação

Ouço pessoas dizendo que vão tomar o analgésico antes da vacinação para evitar a reação. Mas, é importante lembrar que 60 a 70% das pessoas não têm reação, por isso, só tome depois que tiver o sintoma. Essa é a recomendação global.

Vacina é ‘a luz da esperança’

Imagem ilustrativa de esperança (PxHere)

Quando se trata de vacina, não significa que se 100% não tomar, perderemos a batalha.

Portanto, não devemos culpar aquelas que têm ansiedade em relação à vacina e preferem esperar um pouco, ou as que têm alergia a algum componente da vacina e não podem recebê-la. 

No entanto, penso que esta vacina é uma grande luz, uma luz de esperança que tem o potencial de fazer uma grande mudança na batalha.

Proteger quem amamos

Todos, não apenas os profissionais de saúde, lutamos contra o novo coronavírus há mais de um ano. Tem sido difícil superá-lo, passamos pela terceira e quarta ondas. Todos fizeram o seu melhor, mas é difícil continuar lutando por muito tempo.

À frente de todo esse esforço, vejo uma luz da esperança que é a vacina. E mais à frente, tem um futuro mais brilhante, com o medicamento terapêutico, que deve ser desenvolvido no futuro, por isso, temos que conectar a vida até lá. E, temos que proteger as pessoas que amamos.  

Fonte: FNN

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