Mulher com Covid-19 perde bebê após ser forçada a dar à luz em casa

O incidente envolveu uma mulher na faixa dos 30 anos que estava com 29 semanas de gestação e tinha sintomas moderados de Covid-19.

Ilustrativa (banco de imagens)

Uma grávida em Kashiwa (Chiba) que testou positivo para coronavírus perdeu seu bebê após ela ter sido forçada a dar à luz prematuramente em casa, visto que ela não conseguiu encontrar um hospital que a aceitasse, disseram autoridades locais na quinta-feira (19).

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O incidente de terça-feira (17) envolvendo a mulher na faixa dos 30 anos, que estava com 29 semanas de gestação e tinha sintomas moderados de Covid-19, ajudou a explicar mais sobre como hospitais estão sobrecarregados devido à propagação explosiva do coronavírus no país, visto que tentativas repetidas feitas pelas autoridades para ela ser hospitalizada não tiveram sucesso.

Instituições médicas que podem acolher uma grávida com Covid-19 são limitadas devido a mais complicações relacionadas a prevenir que o vírus se espalhe dentro do hospital.

De acordo com funcionários da prefeitura da cidade, a mulher havia se queixado que seu abdômen estava mais rígido do que no dia anterior quando o centro de saúde pública ligou para verificá-la na manhã de terça-feira.

Eles disseram que o centro tentou arrumar um hospital para ela ser internada, mas em vão. Por volta das 16h20, a mulher entrou em contato com o centro queixando-se que o que ela sentiu eram dores de trabalho de parto.

O centro mais uma vez tentou encontrar um hospital que pudesse aceitá-la, mas nenhum estava disponível, disseram os funcionários.

A mulher deu à luz um menino por volta das 17h15, mas levou mais de 45 minutos para os serviços de emergência transportarem mãe e bebê a um hospital, onde o recém-nascido teve a morte pronunciada.

O governador de Chiba, Toshihito Kumagai, disse em uma coletiva de imprensa na quinta-feira que ele leva a situação “de forma séria”, acrescentando que “vai considerar qual tipo de suporte podemos oferecer em cooperação com hospitais maternidade e outros”.

Fonte: Mainichi

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Quinta-feira: o maior desta epidemia com 25 mil testados positivo

Publicado em 19 de agosto de 2021, em Sociedade

Além da soma do país ser o pior resultado em um único dia, também foi em várias províncias como Mie, Shizuoka, Tochigi e outras.

SARS-CoV-2 (CDC)

Até as 18h de quinta-feira (19) o Japão somou 25.129 pessoas com resultado positivo para o novo coronavírus, aumentando o cumulativo para 1.231.259 pessoas infectadas. É um número histórico e lamentável.

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As províncias em negrito são as que tiveram o maior número desta epidemia.

Tóquio teve 5.534 novos casos, foram 2.170 em Saitama, 1.410 em Chiba, 2.347 em Kanagawa, 296 em Ibaraki, 273 em Tochigi e 317 em Gunma.

Foram 147 em Toyama, 158 em Nagano, 254 em Okayama, 361 em Hiroshima, 1.127 em Fukuoka e 768 em Okinawa.

Em Kinki foram 232 em Shiga, 2.443 em Osaka e 1.078 em Hyogo.

Na região Tokai foram 677 em Shizuoka, 322 em Gifu, 311 em Mie e 1.221 em Aichi, sendo 277 em Nagoia, 94 em Toyota, 102 em Okazaki, 89 em Toyohashi, 48 em Ichinomiya e 611 em outras cidades.

Em Mie, o maior número foi em Yokkaichi, com 78, foram 58 em Suzuka, 41 em Tsu e 32 em Kuwana, entre outras.

Até essa data são 204.836 pacientes em tratamento, sendo que 1.765 são enfermos graves.

Fontes: Yomiuri, NHK, Nagoya TV, CTV e News Digest

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