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Situação da Covid-19 no Japão está se tornando ‘desastre natural’, diz painel do governo

| Sociedade

A variante mais infecciosa Delta continua a se espalhar rapidamente não somente na região Kanto, mas também em Kansai.

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hiroshima 12 ago 2021

Pessoas atravessando faixa de pedestres em Hiroshima (banco de imagens)

Dois terços das províncias do Japão estão vivenciando uma explosão de infecções por coronavírus, e um painel do Ministério da Saúde alertou que a situação da Covid-19 estava se aproximando do nível de um “desastre natural”.

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De acordo com as diretrizes usadas por especialistas para classificar os níveis de propagação de infecção, 31 das 47 províncias do Japão estavam no estágio 4, o mais grave, o qual indica um “crescimento explosivo” de infecções.

O painel recomendou que residentes evitem sair e fazer viagens entre províncias durante o feriado, citando que uma situação de crise pode vir à tona, resultando em muitas mortes.

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Para o período de uma semana até 10 de agosto, havia 77.6 novos casos de Covid-19 para cada 100 mil residentes, um aumento de 1.33 em relação à semana anterior.

Dentre as províncias com proporções extremamente altas estavam Okinawa com 86.3%, Shiga com 81%, Fukushima com 79.2% e Kanagawa com 69.1%.

A variante mais infecciosa Delta continua a se espalhar rapidamente não somente na região Kanto, mas também em Kansai.

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas – NIID descobriu que cerca de 90% dos casos na região Kanto e aproximadamente 80% dos casos na região Kansai poderiam ser rastreados à variante Delta.

Notícias positivas, mas previsões desanimadoras

De acordo com estatísticas preliminares para junho compiladas pelo ministério da saúde, 5.387 idosos não vacinados se infectaram, e 232, ou 4.31%, morreram.

Em contraste, dos 112 idosos que se infectaram mesmo após duas doses de vacina, somente 1, ou 0.89%, morreu.

Apesar das notícias positivas sobre os efeitos do programa de vacinação em andamento, a reunião do painel de especialistas em 11 de agosto estava cheio de previsões desanimadoras.

Hiroshi Nishiura, professor de epidemiologia teórica na Universidade de Quioto, disse que se o atual ritmo de infecções continuar, Tóquio teria mais de 10 mil novos casos por dia até o fim de agosto e o número poderia se aproximar de 20 mil até o início de setembro.

Outros especialistas alertaram contra otimismo em relação a um número em declínio de casos de coronavírus durante o feriado de Obon. Eles disseram que números mais baixos de infecções seriam resultado de menos testes.

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