Ilustrativa (banco de imagens)
A variante Lambda do coronavírus, identificada pela primeira vez no Peru e que agora está se espalhando na América do Sul, é altamente infecciosa e mais resistente a vacinas do que a versão original do vírus detectado em Wuhan, na China, no fim de 2019, dizem pesquisadores japoneses.
Em experimentos feitos em laboratório, eles descobriram que três mutações da proteína spike da Lambda, conhecidas como RSYLTPGD246-253N, 260 L452Q e F490S a fazem resistir a neutralização causada pelos anticorpos induzidos pela vacina.
Duas mutações adicionais, a T76I e a L452Q, ajudam a tornar a Lambda altamente infecciosa, concluíram.
Em um documento publicado em 28 de julho na bioRxiv antes de revisão em pares (peer review), os pesquisadores alertaram que com a Lambda sendo rotulada “uma variante de interesse” pela Organização Mundial da Saúde ao contrário de “uma variante de preocupação”, as pessoas podem não perceber que ela é uma ameaça em curso.
Embora não esteja claro ainda se essa variante é mais perigosa do que a Delta, que agora ameaça populações em muitos países, o pesquisador sênior Kei Sato da Universidade de Tóquio disse que a “Lambda pode ser uma ameaça em potencial para a sociedade humana”.
Fonte: The West Australian
