Um total de 79 pessoas contraiu coronavírus em um cluster em uma creche na cidade de Kumamoto (província homônima) onde funcionários não usavam máscaras para mostrar seus rostos às crianças.
De fato, não era exigido que funcionários usassem máscaras, embora eles tenham sido orientados, de acordo com a prefeitura da cidade de Kumamoto.
Segundo a cidade, 65 crianças e 14 funcionários testaram positivo para o vírus no centro educacional e de cuidados infantis Jyozan no distrito de Nishi de Kumamoto.
A cidade recebeu cinco queixas, de agosto de 2020 a maio deste ano, de pais de crianças que frequentam a instituição falando que os funcionários não estavam usando máscara. Funcionários disseram que não estavam usando o acessório de proteção porque queriam mostrar suas faces para as crianças, disseram os pais.
Um responsável da prefeitura então ligou para a creche a fim de perguntar por que os funcionários não estavam usando máscaras.
“É importante (para os funcionários) mostrarem suas expressões faciais para as crianças por uma questão do desenvolvimento delas”, disse um funcionário da creche ao responsável da prefeitura.
Contudo, em 24 de agosto a prefeitura começou a receber relatos de infecções na creche. Em 31 de agosto, a cidade enviou seus funcionários para a instituição de cuidados a fim de investigar a causa da propagação do vírus.
Foi descoberto que vários funcionários não estavam usando máscara e alguns iam trabalhar mesmo não se sentindo bem. A investigação também revelou que a creche não abria as janelas para ventilar as salas quando estava chovendo.
A cidade concluiu que uma combinação de fatores levou a um grande cluster de infecção e ordenou à creche que tomasse medidas antivírus rigorosas.
Fonte: Asahi