O Japão iniciou discussões nesta sexta-feira (17) sobre administrar terceiras doses de vacinas contra coronavírus para as pessoas pelos menos 8 meses após suas segundas doses, enquanto a nação busca responder à contínua propagação da altamente contagiosa variante Delta.
Especialistas na área da saúde de um subcomitê do governo também discutirão a ideia de administrar às pessoas uma vacina de reforço de uma fabricante diferente daquelas de suas primeiras e segundas doses, disse o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.
Os reforços em potencial podem começar a ser administrados a partir de novembro quando o governo visa ter concluído a vacinação de todas as pessoas que desejam ser inoculadas.
O plano proposto do ministério diz, em princípio, que todas as 3 doses devem ser da mesma fabricante, mas ele analisará mais estudos antes de chegar a uma conclusão.
Três vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela Pfizer, Moderna e AstraZeneca estão atualmente disponíveis no Japão, todas as quais são administradas em duas doses.
Em Israel e nos EUA onde terceiras doses já estão sendo oferecidas, a de reforço está sendo administrada 5 meses e 8 meses, respectivamente, após a segunda dose.
O governo japonês também discutirá quem será elegível para a 3ª dose e a ordem de prioridade, baseado em dados e progresso de outras nações.
Fabricantes de vacinas disseram que terceiras doses seriam necessárias para aumentar a proteção, com o número de casos breakthrough, em que pessoas completamente vacinadas contraíram Covid-19, cada vez mais sendo reportados no Japão e no exterior.
Estudos mostram que anticorpos contra Covid-19 diminuem 6 meses após segundas doses terem sido administradas e a eficácia contra a variante Delta fica reduzida com o tempo.
Fonte: News and Culture