A farmacêutica dos EUA, Merck, pediu a reguladoras na segunda-feira (11) que aprovem o que seria a primeira pílula para tratar a Covid-19.
Executivos da Merck chamaram-na de “marco” na luta contra o coronavírus.
Cientistas da Merck pediram à Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA – FDA para autorizar a molnupiravir para uso de emergência. Eles disseram que o medicamento insere erros no código genético do vírus para impedir que ele se replique.
Os cientistas disseram que o medicamento previne que pacientes nos estágios iniciais da doença desenvolvam sintomas graves e que a pílula reduz o risco de hospitalização ou morte em cerca de 50% em relação àqueles que receberam placebo.
A cientista líder Daria Hazuda disse que o medicamento não é destinado a substituir vacinas. Mesmo assim, as taxas de vacinação em muitos países são baixas. A pílula seria uma ferramenta adicional no combate ao coronavírus.
As farmacêuticas Pfizer dos EUA e a Roche da Suíça estão realizando ensaios clínicos de suas próprias pílulas. Se aprovados, esses medicamentos poderiam ajudar a expandir o fornecimento.
Fonte: NHK